Os 7 piores filmes e séries True Crime já produzidos

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O gênero True Crime tem ganhado destaque nos últimos anos, trazendo à tona histórias reais de crimes que chocaram a sociedade. No entanto, nem todas as produções conseguem abordar esses casos de maneira eficaz, resultando em filmes e séries que deixam a desejar.

Para ajudar a fugir de algumas aberrações do gênero, vamos indicar sete das piores produções de True Crime disponíveis para o público brasileiro, explicando os motivos de suas falhas.

1. Maníaco do Parque (2024)

Dirigido por Mauricio Eça, este filme brasileiro retrata os crimes de Francisco de Assis Pereira, conhecido como o "Maníaco do Parque". E não demorou muito para que, logo após o seu lançamento, a produção começasse a ser criticada por suas alterações na história real, o que comprometeu a autenticidade do enredo. 

Embora a atuação de Silvero Pereira no papel principal tenha sido elogiada, o roteiro superficial e a falta de foco narrativo prejudicaram a obra. Para a crítica especializada, o filme falhou em aprofundar as motivações dos personagens, entregando uma narrativa morna e sem intensidade. 

2. A Menina Que Matou os Pais: A Confissão (2023)

Este filme aborda o infame caso de Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato de seus pais. Apesar da atuação de Carla Díaz ter recebido elogios, a produção foi alvo de críticas por sua abordagem sensacionalista e falta de profundidade na exploração dos personagens. 

Além disso, o roteiro também é considerado fraco. Outro ponto é que a tentativa de humanizar a protagonista passa bem longe de um acerto, resultando em uma narrativa que não agrega novas perspectivas ao caso já amplamente conhecido. 

3. A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais (2021)

E eis que estamos diante de outra obra envolvendo o caso de Suzane von Richthofen e os irmãos Cravinhos.

Cena de A Menina Que Matou os Pais.
Caso de Suzane von Richtofen está entre piores obras de True Crime. (Fonte: GZH/Reprodução)

Lançados simultaneamente, esses filmes apresentam duas perspectivas diferentes sobre o mesmo crime: a de Suzane von Richthofen e a de Daniel Cravinhos. A estratégia de lançar duas versões foi considerada confusa e desnecessária pela crítica, além de não aprofundar suficientemente a complexidade dos personagens. 

Embora a atuação de Carla Díaz no papel de protagonista tenha sido destacada mais uma vez, os filmes foram avaliados como superficiais e incapazes de oferecer uma visão mais aprofundada do caso.

4. Bandidos na TV (2019)

Esta série documental da Netflix conta a história de Wallace Souza, um apresentador de televisão e político brasileiro acusado de encomendar assassinatos para aumentar a audiência de seu programa.

Embora a ideia por trás do enredo seja intrigante, a série foi bastante criticada por sua narrativa confusa e falta de clareza na apresentação dos fatos, o que dificulta o entendimento do público sobre a real extensão dos crimes e das acusações.

5. Um Crime entre Amigas (1999)

Apesar de não ser uma produção brasileira, este filme está disponível no catálogo nacional da Netflix, trazendo uma trama que gira em torno de um grupo de amigas envolvidas em um crime acidental.

A produção foi amplamente criticada por seu roteiro fraco, atuações pouco convincentes e tentativa falha de misturar comédia negra com elementos de suspense. 

Cena de Um Crime entre Amigas.
História entre amigas que se envolvem em um crime por acidente não convenceu. (Fonte: Wikipédia/Reprodução)

E aí, não deu outra: o resultado é um filme que não consegue se destacar em nenhum dos gêneros propostos, tornando-se uma experiência frustrante para o espectador.

6. Don"t Fk with Cats: Hunting an Internet Killer (2019)

Esta série documental da Netflix acompanha a caçada online a um criminoso que cometeu atos de crueldade contra animais e, posteriormente, assassinato.

Embora tenha sido bem recebida por parte do público, a produção foi alvo de críticas por sua abordagem sensacionalista e por expor detalhes gráficos que podem ser perturbadores para alguns espectadores.

Outro que vale ser mencionado é o fato de que a série levanta questões éticas sobre a exposição midiática de crimes e criminosos.

7. VIPs — Histórias Reais de um Mentiroso (2010)

Por fim, fechamos a nossa lista com este documentário brasileiro. Aqui, acompanhamos a história de Marcelo Nascimento da Rocha, um golpista que fingiu ser diversas personalidades para obter vantagens.

Embora a história seja interessante, a produção foi criticada por sua superficialidade e falta de aprofundamento no perfil psicológico do protagonista, deixando de explorar as motivações e consequências de seus atos de maneira mais incisiva.

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