O F-35 Lightning II é um dos caças supersônicos mais populares da atualidade, tanto pelo alto desempenho quanto por questões polêmicas na sua criação. Essa é uma das aeronave mais avançadas da Força Aérea dos Estados Unidos, usado também por militares de mais de quinze países.
Construído pela Lockheed Martin ao longo de quase quinze anos, o primeiro modelo ficou pronto em 2006 e a empresa segue fabricando mais unidades desde então. Ele é conhecido como o "caça mais caro da História" — ao todo, o projeto exigiu um investimento de mais de US$ 400 bilhões (ou R$ 2,3 trilhões em conversão direta de moeda), além de ter sofrido vários atrasos por questões técnicas e de financiamento.
Além de atingir até 1.975 km/h de velocidade e contar com armamentos que incluem mísseis de alto alcance e baixa detecção, o F-35 tem uma série de sistemas inteligentes.
O modelo acompanha sensores eletrônicos que ajudam o piloto na localização e detecção de caças inimigos ou projéteis, ao mesmo tempo em que evitam a sua visibilidade em radares. Além disso, dados de velocidade e altitude são projetados no capacete para impedir que o condutor perca o foco em momentos importantes de uma missão.
Apesar de ser mais conhecido pelo modelo, o F-35 foi batizado de Lightning II, em um raro reaproveitamento de nome da Força Aérea dos EUA — esse tipo de homenagem ou "sequência" é mais comum em embarcações militares e missões espaciais.
O Lightning original
Quem batizou o F-35 foi T. Michael Moseley, general que comandava a Força Aérea dos EUA em 2006. Ele disse que o processo de submissão, avaliação e revisão de nomes foi longo e envolveu tanto militares quanto nações aliadas. O nome foi proposto em uma parceria da Força Aérea com a Marinha.
Esse caça foi chamado de "raio" em inglês por dois motivos. Um deles é a sua característica veloz, furtiva e com uma forla destrutiva precisa, assim como um relâmpago. Já a segunda explicação é histórica, com o caça sendo o herdeiro de um ícone militar do país.
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O legado vem do P-38 Lightning, um caça bimotor também da Lockheed Martin e que foi usado pelos EUA em múltiplas missões durante a Segunda Guerra Mundial.
O modelo participou principalmente de missões no Pacífico ao final do conflito, inclusive por soldados recordistas de abatimento de unidades inimigas no ar. Além disso, foi um piloto do F-38 que abateu o almirante Isoroku Yamamoto, um dos idealizadores do ataque a Pearl Harbor.
Já o Lightning II foi usado pela primeira vez apenas em 2018, quando Israel atacou alvos no Oriente Médio e os EUA realizaram uma missão contra o Talibã, no Afeganistão. Ele atualmente possui três variantes (F-35A, F-35B e F-35C), que se diferenciam na forma de pouso e decolagem, além da inclusão de certas tecnologias para maior transporte de carga.
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