WhatsApp é invadido por vírus israelense: 100 jornalistas atacados

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Imagem: Umberto/Unsplash

O WhatsApp de cerca de 100 jornalistas e outros membros da sociedade civil foi alvo de spywares israelenses. O malware é conhecido como Graphite e tem capacidades e propriedades semelhantes ao Pegasus da NSO Group.

De acordo com especialistas ouvidos pelo The Guardian, o ataque foi do tipo “zero-click”. Portanto, as vítimas tiveram os aplicativos invadidos sem clicar em qualquer link malicioso.

Segundo o mensageiro, os ataques foram interrompidos em dezembro e não está claro por quanto tempo os alvos tiveram seus mensageiros sob vigilância.

Cerca de 100 jornalistas foram alvo de um ataque com o spyware Graphite. (Fonte: Asterfolio/Unsplash)

O WhatsApp informou ao veículo que é bastante provável que os alvos tiveram seus apps comprometidos. Contudo, a empresa não informou os nomes ou o local de origem dos jornalistas e das demais pessoas afetadas.

“O WhatsApp interrompeu um ataque spyware da Paragon que mirou em vários usuários incluindo jornalistas e membros da sociedade civil”, disse um porta-voz do WhatsApp. “Nós entramos em contato diretamente com as pessoas afetadas”, confirmou a empresa.

Spyware Graphite é parecido com Pegasus

O Spyware Graphite é similar ao Pegasus da NSO Group em vários aspectos: uma vez no dispositivo, o criminoso obtém acesso total ao smartphone, incluindo o conteúdo de mensagens trocadas com outras pessoas — mesmo se criptografadas de ponta a ponta.

A plataforma acredita que o spyware foi distribuído por meio de um arquivo PDF malicioso enviado às vítimas em um grupo do mensageiro. A empresa disse que está “confiante” que a Paragon está envolvida com o ataque.

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