FBI recomenda uso de bloqueador de anúncios para prevenir golpes
O adblock reduz o risco de clicar em anúncios maliciosos exibidos nos resultados de pesquisa de serviços como o Google, segundo a agência

Fonte: Shutterstock
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Com o crescimento dos golpes online nos quais cibercriminosos divulgam publicidade maliciosa nos resultados de pesquisas, usar um bloqueador de anúncios no navegador pode evitar que você seja a próxima vítima. A recomendação foi dada pelo Federal Bureau of Investigation (FBI), na quarta-feira (21).
Segundo a instituição, é cada vez maior o número de fraudes em que criminosos virtuais utilizam anúncios online falsos nos resultados de buscas. Com endereço semelhante ao verdadeiro, esses sites maliciosos pagam para aparecer no topo das pesquisas, chamando a atenção do consumidor.
Ao clicar neles, o usuário é levado a uma página fraudulenta, parecida com a legítima, onde fica sujeito a sofrer ataques de phishing ou ransomware, entre outras pragas digitais. Eles também podem ser induzidos a baixar um app supostamente genuíno, contendo malware, que realizará o roubo de senhas e dados financeiros.
Os adblocks funcionam como extensões do navegador e muitos deles são gratuitos.
Como explica o FBI, o bloqueador de anúncios evita a visualização das publicidades falsas, facilitando a busca e o acesso às plataformas reais. O adblock, outro nome pelo qual o mecanismo é conhecido, também impede a reprodução automática de vídeos e o surgimento de anúncios que ocupam grande parte da página, otimizando o funcionamento do browser.
Outros cuidados
Além de recomendar o uso de adblocks, que funcionam como extensões de navegadores, o FBI deu outras dicas para evitar cair em fraudes online, incluindo verificar a autenticidade da URL antes de clicar no anúncio. Em geral, os domínios maliciosos contêm erros de digitação ou letras mal colocadas, indicando que há algo diferente.
Outro cuidado é digitar o endereço da página diretamente na barra do navegador, em vez de pesquisar por ela. As autoridades americanas também sugeriram que as marcas utilizem serviços de proteção de domínio, com notificação sobre o registro de URLs semelhantes, e que elas eduquem os consumidores sobre como identificar sites falsos.

Especialista em Redator
Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.