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Inventando Anna: Netflix é processada por difamação por conta da série

Rachel Williams, vivida por Katie Lowes, alegou que a Netflix tomou liberdades criativas falsas no retrato de sua personagem em Inventando Anna.

em 31/08/2022, 07:11
Inventando Anna: Netflix é processada por difamação por conta da série

Fonte:  Fonte: Netflix/Reprodução 

Imagem de Inventando Anna: Netflix é processada por difamação por conta da série no tecmundo

A Netflix virou alvo de um novo processo, dessa vez envolvendo a série Inventando Anna. Rachel Williams, que na vida real trabalhou como editora para a Vanity Fair e que fez amizade com Anna Sorokin, entrou com uma ação por difamação e violação de privacidade, alegando que o streaming tomou liberdades criativas falsas ao retratar sua personagem (vivida por Katie Lowes).

De acordo com a queixa apresentada em uma corte dos EUA, o seriado causou danos extraordinários a sua reputação, pois foi assistida por muitas pessoas. Como reparação, Williams exige que a Netflix remova todo o material vinculado à sua personagem, além de pedir “danos não especificados” em um júri.

“A série foi vista por milhões de pessoas em todo o mundo e, como resultado do falso retrato que mostra Williams como uma pessoa desprezível, ela foi submetida a uma leva de ataques online que causou humilhação pessoal e angústia, bem como danos a seus ganhos potenciais”, diz o processo divulgado pelo Deadline.

A Netflix foi processada por Rachel Williams pela forma como Inventando Anna retratou sua personagem.A Netflix foi processada por Rachel Williams pela forma como Inventando Anna retratou sua personagem.

“Essa ação visa mostrar que a Netflix tomou uma decisão deliberada com fins dramáticos para tornar sua personagem em uma pessoa gananciosa, esnobe, desleal, desonesta, covarde, manipuladora e oportunista”. 

Vale destacar que Inventando Anna usa o nome verdadeiro de Williams, enquanto que outras figuras relacionadas à vida de Sorokin tiveram seus nomes alterados. Logo, a ação alega que o streaming falhou, de forma proposital, em preservar sua identidade. Tal escolha teria sido uma retaliação da Netflix ao saber que o lado de Williams nessa história seria levado para a HBO, sua concorrente.

“Dada a alternativa fácil de protegê-la usando um nome fictício, a decisão de usar seu nome real evidencia a intenção da Netflix de prejudicar sua reputação. A Netflix tomou essa postura porque Williams vendeu os direitos de sua história para a adaptação de um projeto rival, em desenvolvimento pela HBO”, explica a queixa judicial.

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